SC – A 12ª Procuradoria Regional do Trabalho em Santa Catarina entrou com uma ação civil pública contra a Havan e o empresário Luciano Hang, em que pede o pagamento de até R$ 100 milhões de indenização por danos morais, por “influenciar o voto dos funcionários” durante o período eleitoral.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) pede à Justiça que determine o pagamento de R$ 75 milhões em danos morais coletivos, e mais R$ 5 mil em danos morais individuais para cada um dos 15 mil trabalhadores da rede de lojas.
A ação questiona a publicação de vídeos nas redes sociais, e a realização de uma enquete eleitoral entre os funcionários, que sabiam qual era a preferência de voto do empregador.
“O réu Luciano gravou, diariamente, vídeos em defesa de seu candidato, os quais eram filmados dentro do ambiente da empresa, na presença de e com a colaboração de empregados, e posteriormente divulgados em sua página pessoal no Facebook”, afirma o documento.
O MPT defende o pagamento de dano moral coletivo afirmando que o empresário “utilizou de seu poder empresarial e do grande porte econômico da empresa para alavancar suas campanhas em favor de determinado candidato à Presidência da República”, e que a campanha invadiu o ambiente da empresa _ “tornando-a uma extensão do comitê de campanha do candidato”.
A indenização por danos morais individuais é pleiteada pela Procuradoria por entender que a rede de lojas “utilizou seus trabalhadores como cabos eleitorais”.
Informações do Diário Catarinense