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Prefeitura decreta emergência pela falta de abastecimento de água da Casan e quer bloquear dinheiro das contas da estatal

Concórdia – O prefeito Rogério Pacheco se reuniu com lideranças de Concórdia na tarde desta quarta-feira, dia 27, e decretou situação de emergência devido a falta de abastecimento de água no Município por parte da Casan. A medida adotada visa buscar mecanismos para garantir que a população tenha abastecimento regular de água nos bairros da cidade.
Além disso, o prefeito Rogério Pacheco e o Ministério Público estarão analisando uma forma jurídica e legal para bloquear os valores pagos pelos concordienses da conta de água. A intenção é forçar a Casan atender as demandas do Município que enfrenta diariamente problemas com a falta de abastecimento. 
Em Concórdia, faltam funcionários, estrutura de trabalho, equipamentos e condições para garantir um sistema eficaz. O Ministério Público também estará analisando uma forma de buscar novas decisões em uma ação civil pública que tramita há alguns anos e foi ingressada ainda pelo promotor Alessandro Argenta.
Nessa ação, a Casan estaria obrigada a garantir o abastecimento de água de forma regular, sem deixar nenhum imóvel mais de 12 horas sem água sob pena de pagamento de multa. Caso faltasse água a Casan teria que disponibilizar caminhões pipa para garantir o abastecimento. A ação está tramitando no Tribunal de Justiça com decisão favorável a Casan – que conseguiu reverter a liminar de 1ª instância.
Levantamento
O prefeito Rogério Pacheco está analisando também a possibilidade a partir do decreto de situação de emergência contratar caminhões pipa para abastecer as regiões afetadas com a falta de água. Em um levantamento prévio feito pela Administração Municipal revela que dos 40 bairros analisados, 23 estão com situação crítica. Ou seja, essas regiões ficam até mais de três dias sem água.
Ministério Público
O promotor público, Felipe Nery Alberti de Almeida diante dos últimos acontecimentos também reconhece que a situação da falta de água é crítica em Concórdia. Ele revelou que diariamente recebe moradores no Ministério Público reclamando da falta de abastecimento por parte da Casan. O Ministério Público quer juntamente com a Prefeitura de Concórdia fazer alguns encaminhamentos na tentativa de obrigar a Casan a fazer o abastecimento de água de forma regular.

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