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Vereadores recomendam ação conjunta da Prefeitura e Casan para o conserto de vazamentos na rede de abastecimento da Casan

Concórdia – Envolvidos no debate sobre a falta de água em Concórdia, os vereadores assinaram de forma conjunta nesta quinta-feira, dia 28, recomendações para uma força-tarefa que possa atuar no conserto de vazamentos e de buracos no asfalto espalhados pelo município.
Os documentos, que já foram protocolados, serão encaminhados à Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e também ao Executivo concordiense. A sugestão do envio é do presidente da Casa, Mauro Fretta (PSB).
A ideia, conforme as recomendações, seria uma união de forças do poder público com a estatal. Na prática, os vereadores recomendam uma divisão de tarefas em prol do povo. Um levantamento inicial aponta que seriam mais de 100 locais precisando de reparos urgentes.
No documento endereçado ao município, os vereadores recomendam que seja providenciada “uma força-tarefa juntamente com a Casan, na qual o ente municipal oferte maquinário e os respectivos operadores, sugerindo ainda a utilização do maquinário concedidos às entidades municipais caso necessário, para que juntamente com os funcionários da CASAN efetuem em regime de urgência o conserto dos vazamentos apontados”.
Já no ofício endereçado à presidente da Casan, Roberta dos Anjos, o pedido é para que “a concessionária disponibilize funcionários da Agência de Concórdia e de outras tantas que se fizerem necessária, para aliado ao maquinário e operadores a serem fornecidos pela Municipalidade, efetuem em regime de urgência o conserto dos vazamentos apontados”.
RESPONSABILIDADE JUDICIAL
Em ambos os documentos, está especificado que “o não atendimento da presente recomendação poderá acarretar eventual responsabilização na esfera judicial, eis que o objetivo visa garantir a proteção aos direitos dos consumidores e munícipes que já enfrentam o problema em voga há anos”.
CONSIDERAÇÕES
Entre as justificativas contidas nos documentos, estão a realização de audiências públicas em torno do assunto, as inúmeras tentativas infrutíferas de solução para evitar as constantes suspensões no abastecimento e ainda o próprio decreto de emergência, anunciado nesta quarta-feira (28) pelo Executivo.
Além disso, relatos de que a “própria Casan relatou sua atual impossibilidade de conserto das tubulações face a ausência de pessoal e maquinário à disposição, o que leva a conclusão que os problemas enfrentados não serão resolvidos a curto prazo ou mesmo mitigados”.

Informações ASCOM/Câmara de Vereadores

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