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Aldeia Kondá: 2 casas são alvos de novos incêndios em Chapecó

Chapecó – Mais duas casas foram incendiadas na Aldeia Kondá, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. O incêndio foi registrado no fim deste sábado (29). Conforme informações da Polícia Militar, não haviam indígenas nas casas e não há detalhes do que gerou a queima.

O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e realizou o rescaldo das chamas. Conforme os socorristas, não houve registros de tumultos ou vítimas.

“Pelo que pudemos apurar com a Funai são pessoas que estão indo embora da aldeia e queimaram suas casas”, informou o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar de Chapecó, major Rafael Antônio da Silva.

Conforme o comandante, durante a tarde já havia ocorrido um desentendimento entre famílias opostas no conflito. A motivação teria sido a morte do homem no confronto que aconteceu no dia 16 de julho. Houve ameaças, mas ninguém foi ferido. A situação foi mediada por efetivo da PM que está presente na aldeia.

A Polícia Federal informou que foi comunicada do incêndio e as providências iniciais já foram adotadas pela PM, que isolou a área.

Indígenas em conflitos há mais de 10 dias

A aldeia formada por famílias de indígenas Kaingang vive um conflito desde o dia 16 de julho. O conflito resultou na morte de um indígena, incêndio de mais de 10 casas e sete carros, além de 11 pessoas feridas, de acordo com informações da Polícia Militar.

Aproximadamente 300 índios, incluindo crianças, adolescentes e idosos, ficaram desabrigados. Alguns perderam suas casas incendiadas, enquanto outros precisaram deixar a aldeia por medo de novos conflitos. Eles ficaram abrigados no ginásio Ivo Silveira, em Chapecó.

Na última quarta-feira (26) uma parte dos indígenas que estavam no ginásio voltou para a Aldeia Kondá, enquanto outra foi levada para uma aldeia em Curitiba, no Paraná. Alguns indígenas ainda permanecem no ginásio até que seja definido o local para onde serão levados.

Os problemas na aldeia começaram devido ao resultado das eleições para cacique em maio de 2022. Desde então, de acordo com relatos dos indígenas, surgiram uma série de provocações entre os moradores. ( Por ND+)

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