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Casan tem lucro de R$ 88 milhões nos primeiros nove meses de 2018, segundo balanço divulgado

SC – A CASAN apresentou um lucro líquido, sem o impacto do Programa de Demissão Voluntária Incentivada (PDVI), de R$ 88 milhões nos primeiros nove meses do ano. Este é o melhor resultado já alcançado pela Companhia no período e representa uma alta de 20,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Ao anunciar o resultado, o presidente da CASAN, Adriano Zanotto, ressaltou que a Companhia “está vivendo seu melhor ciclo” e apta a dar sequência ao seu Plano de Investimentos, que visa alcança a universalização dos serviços de água e esgoto aos municípios do Sistema CASAN e colaborar para o crescimento econômico e social do Estado, gerando saúde, qualidade de vida e infraestrutura.
“Entre as prioridades propostas para 2019 estão a prospecção de novos financiamentos para iniciarmos em 2020 um novo ciclo de investimentos”, explica Zanotto. O ciclo atual, de R$ 1,8 bilhão, estará concluído em meados de 2020.
Desempenho
Segundo o diretor Financeiro e de Relação com Investidores, Laudelino de Bastos e Silva, “a situação financeira excepcional da empresa” fez com que o balanço dos nove primeiros meses atingisse um desempenho superior ao projetado, registrando não apenas o melhor resultado da história da Companhia mas um dos melhores entre estatais de saneamento no país.
Em comparação ao terceiro trimestre do ano passado, os ativos da empresa aumentaram 0,9%, totalizando R$ 2,6 bilhões. No período, a CASAN obteve uma elevação de 6,6% nas receitas com a prestação de serviços, com destaque especial para a base consumidores de esgoto que cresceu 7,2% no período.
Mas o principal destaque está na redução de custos, principalmente devido à implantação do PDVI que foi concluída em outubro e aposentou 626 colaboradores — 23,6% da força de trabalho e 40,8% da massa salarial. Os resultados obtidos com o PDVI irão repercutir nas finanças da Companhia por vários anos, devendo gerar uma economia da ordem de R$ R$ 611 milhões.
O diretor Financeiro destaca que as Demonstrações Financeiras do 3º trimestre de 2018 apresentaram formalmente um prejuízo fiscal de R$ 150 milhões, resultante justamente da contabilização do passivo do PDVI. Porém, não há impacto negativo no Caixa da Companhia visto que este compromisso está programado para ser quitado, parceladamente, ao longo dos próximos oito anos.
O presidente Zanotto credita os resultados positivos ao “reflexo de uma política séria e que conta com uma estreita parceria com o Governo do Estado e municípios vinculados ao sistema CASAN.” Para ele, o novo governo vai encontrar uma Companhia sólida economicamente e plenamente adaptada aos preceitos de governança preconizados pela Lei 13.303/2016, a Lei das Estatais.

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