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Chapecoense não teria como avaliar que LaMia operava de forma irregular, diz conclusão do MPF

Chapecó – O Procurador da República em Chapecó, Carlos Humberto Prola Júnior, apresentou no início da tarde desta terça-feira (28), a conclusão da investigação do Ministério Público Federal, sobre a participação de brasileiros no acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, no dia 29 de novembro de 2016.
Segundo o procurador, a investigação apontou que não há brasileiros que possam ser responsabilizados pela tragédia. Ele afirma que, “a própria Associação Chapecoense de Futebol não teria como avaliar que a companhia operava de forma irregular e que aquilo representava um risco para quem ia entrar no avião”.
Os resultados da investigação devem ser encaminhados para o Tribunal de Contas da União, a Procuradoria Federal da República e a Procuradoria da República no Distrito Federal, pois eles acreditam que esses órgãos tem competência para investigar outras questões.

“O que agente objetivamente apurou no voo da argentina, pelo menos na nossa opinião  e também do Major do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) que nos assessorou nesta operação, é que a situação era toda similar e uma foi autorizada, e a outra não. E a justificativa que consta, inclusive, do documento da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), é que a autorização ocorreu em virtude da excepcionalidade do evento, da relevância da evento e excepcionalidade do caso, esse em principio foi fundamento para autorização que esse voo fosse realizado.”, afirmou o procurador.

Durante a entrevista, o procurador ainda afirmou que “Outro fato que preocupa pelos dados extras oficiais, que consta em sites que a gente realizou uma pesquisa, esse voo teria uma duração próxima ao limite de autonomia da aeronave. Ele não chega até o limite, mas também estaria próximo e isso é outra situação que nos preocupa se esse aspecto básico está sendo observado, nesta autorização de voos fretados.” (ClicRDC)
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