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Chapecoense terá que pagar R$ 600 mil e pensão até 2049 para família de ex-funcionário

Chapecó – A família do chefe de segurança morto no acidente com o avião da Chapecoense em Medelín, na Colômbia, em 2016, deverá ser indenizada em R$ 600 mil, além de receber uma pensão mensal até 2049, divulgou o Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta quinta-feira (11).

O órgão decidiu que a Associação Chapecoense de Futebol é responsável pela reparação dos danos materiais e morais pois o acidente ocorreu em viagem a serviço, com aeronave fretada pela equipe.

A Chapecoense informou que concorda com a decisão e não pretende apresentar recursos

O avião da LaMia transportava os jogadores, comissão técnica, dirigentes da Chapecoense e convidados até Medellín, onde o time disputaria a sua primeira final em um torneio internacional, na Copa Sul-Americana. Ao todo, 71 morreram e apenas seis sobreviveram.

Segundo o TST, a pensão será paga à família a partir do dia da morte do empregado até fevereiro de 2049 (expectativa de vida do falecido).

  • Danos morais: definido valor de R$ 600 mil, que será dividido igualmente entre os membros da família. O valor considerou a extensão do dano, a idade da vítima e dos sucessores, além do porte da associação.
  • Danos materiais: pagamento de pensão mensal correspondente à média salarial dos últimos 12 meses do empregado falecido, acrescido de 1/12 do 13º salário e 1/12 do terço de férias. Desse total, desconta-se 1/3, que seriam destinados às despesas pessoais do empregado.

Informações G1/SC

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