Com gols espetaculares, Grêmio conquista o tricampeonato da Libertadores

Porto Alegre – O GRÊMIO É TRICAMPEÃO DA AMÉRICA. A América tem dono. Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Do alto do Aconcágua ecoa o grito de campeão e tremula a 6,9161 metros a bandeira do Grêmio que pinta de azul, preto e branco o continente. Está no DNA do clube a Libertadores. São 17 participações. Com a terceira Libertadores o Grêmio se iguala, no Brasil, a Santos e São Paulo. Para os santistas Pelé é eterno; Rogério Ceni, no São Paulo, é mito. Renato Portaluppi é a lenda imortal.
Jogando no La Fortaleza lotado, o Grêmio, no primeiro tempo foi soberano. Foi implacável. Foi o Grêmio do técnico Renato Portaluppi. No segundo tempo Sand, de pênalti, descontou. Ramiro foi expulso. Aí virou drama. Mas nada impediu a festa gremista na Argentina e que se espalhou pelo continente.
O Tricolor atuou de maneira segura e se impôs ao Lanús. Estádio lotado, catimba, pressão. Nada disso tirou o Grêmio do foco: a taça de campeão da Libertadores. Este grupo foi se solidificando dentro e fora de campo. Como uma orquestra afinada e sob a batuta de um experiente regente, os jogadores, titulares ou reservas, sabiam o quê e como fazer. Time que joga por música, no caso. Com gols de Fernandinho e Luan, um golaço, ambos no primeiro tempo, o Tricolou calou o La Fortaleza e fez explodir a nação tricolor.
Lá atrás, uma parede chamada Marcelo Grohe. O zagueiro Geromel, capitão América, é sinônimo de segurança, técnica e humilidade. Bressan, que entrou no lugar de Kannemann foi seguro até cair exausto e ser substituído. Nas laterais, valentia e qualidade. Edílson é forte. Marca e ataca. Cortez é o elemento-surpresa. No meio-de-campo, o Grêmio com o jovem Arthur, o polivalente e motorzinho Ramiro, Luan, o endiabrado, Fernandinho o solidário e Jaílson, cão de guarda tomaram conta do La Fortaleza.