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Em Santa Catarina, expectativas dos suinocultores não foram atingidas em 2017

SC – Após a forte crise enfrentada em 2016, quando os altos custos de produção massacraram a margem de lucro dos suinocultores, 2017 começou de forma positiva para a atividade, com a remuneração em ascensão e as exportações batendo recordes. Contudo, com a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal no dia 17 de março, a instabilidade voltou à tona para a cadeia produtiva de proteína animal brasileira.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, o valor pago ao suinocultor integrado teve uma queda de R$ 0,30 pelo quilo do suíno vivo ao longo do ano e de R$ 0,50 no mercado independente.
suinoO prejuízo ao país não foi maior porque todas as entidades representativas do setor, empresas e lideranças políticas agiram rápido para reestabelecer a imagem positiva da carne brasileira perante os consumidores mundiais.
Com o esforço mutuo para recuperar a credibilidade no mercado internacional, o cenário suinícola brasileiro conseguiu se estabilizar. Contudo, meses depois, com a denúncia de pagamentos de propina por uma indústria de carnes a políticos, o caos econômico voltou a imperar no brasil, afetando fortemente a suinocultura. “A as exportações também tiveram uma queda nesse período”, lembra o presidente da ACCS.
EMBARGO RUSSO
A partir do dia 1º de dezembro, a Rússia, principal destino da carne suína de Santa Catarina, suspendeu temporariamente a importação de carnes brasileiras. O serviço veterinário russo alegou ter encontrado algumas substâncias, como a ractopamina, que melhora o desempenho na criação de suínos, mas que é proibido na Rússia. “Mais uma vez o produtor foi prejudicado, pois algumas empresas colocaram suínos no mercado independente”.
O presidente da ACCS acredita que o embargo russo à proteína brasileira está ligado a questões políticas e que a situação deve se resolver em breve. “Com a retomada das exportações para Rússia vamos ter um mercado promissor para 2018”, destaca Losivanio.
COREIA DO SUL
A abertura de mercado da carne suína brasileira com a Coreia do Sul também aumenta as esperanças dos produtores para um 2018 mais positivo. “Precisamos aumentar a nossa competitividade para conseguir atender esse mercado promissor”, analisa o presidente da ACCS.
(ASCOM/ACCS)

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