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Governo decide incluir BR-153, a partir de Irani, em estudo para privatização

Brasília – O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, recebeu nesta terça-feira (23) a comitiva de lideranças políticas e empresariais de Santa Catarina para tratar das concessões das rodovias federais no Estado. O grupo – agora ampliado – havia participado de audiência na semana passada no ministério e na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para cobrar mudanças nos processos que concedem a administração das BRs à iniciativa privada. Entre as principais reivindicações estão a inclusão de trechos que ligam o Extremo-Oeste de SC aos portos catarinenses; a revisão dos prazos para início das obras; e a redução da tarifa de pedágio.
A deputada estadual Luciane Carminatti (PT), coordenadora do Grupo de Trabalho que discute o assunto pela Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alesc), destaca que a pressão começa a trazer resultados: “O primeiro anúncio é a agilidade na liberação dos recursos na ordem de R$ 150 milhões, de emendas da Bancada Federal Catarinense, para obras de melhoria e conservação na BR-282, de Ponte Serrada a São Miguel do Oeste”, explica.
Outra novidade é a inclusão do estudo técnico para concessão do trecho de Irani até a BR-470, que estava fora do processo: “Essa via é crucial para minimizar o impacto do projeto original, que prioriza as rodovias paranaenses, empurrando o transporte de cargas para o Estado vizinho, deixando nossos portos em desvantagem”, explica Luciane.
Quanto à inclusão do trecho do Extremo-Oeste até Chapecó, o ministro justificou que não será possível atender a demanda neste primeiro momento, mas que as obras de melhoria – inclusive instalação de terceira faixa – deverão reduzir os gargalos encontrados na via.
“Infelizmente, a rodovia de Dionísio Cerqueira, passando por São Miguel do Oeste, até Chapecó não foi autorizada, mas continuaremos buscando avanços e a inclusão do Extremo-Oeste no processo”, afirma a deputada.
Segundo Luciane, ao analisar os processos de concessões, o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou 44 modificações nos editais. As alterações deverão ser apresentadas em 30 dias em audiência pública.
“Vai demandar muito trabalho das lideranças envolvidas neste processo. Há um sentimento de que precisamos acompanhar com cautela todas as mudanças, os estudos e as modificações nos editais. Defender SC é nossa prioridade neste momento”, enfatiza a parlamentar.
Fonte: Ester da Veiga
 

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