Concórdia – O advogado Marlon Charles Bertol de Florianópolis protocolou na Justiça Eleitoral as alegações finais do processo que envolve uma denúncia contra o prefeito Rogério Pacheco (PSDB) e do vice Edilson Massocco (PR) de captação ilícita de sufrágio no último pleito eleitoral. A defesa alega que não houve nenhuma ilegalidade cometida pelos dois candidatos eleitos.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público. Cerca de20 pessoas foram interrogadas durante o andamento do processo. As denúncias partiram da chapa de oposição encabeçada pelo candidato a prefeito Cézar Luiz Pichetti (PSD). A ação de investigação judicial eleitoral apurou a suposta entrega de combustível para quatro eleitores do Município de Concórdia através de um grupo de WhatsApp.
Bertol reitera na defesa de Pacheco e Massocco que “a própria conclusão do inquérito é imprecisa e duvidosa acerca das responsabilidades dos candidatos”.
O advogado de defesa ainda esclarece que “as fotos que seriam do veículo de Edilson próximo ao local (gráfica onde eram adesivados os veículos para suposta troca de combustíveis) não possuem registro de data, como também não são capazes de comprovar que efetivamente estaria parado no local, mas sim transitando pelas vias públicas que constituem-se ligação para os bairros da região”.
“Está-se na realidade a tratar de situação que, depois da utilização de todos os elementos de investigação postos a disposição do Ministério Público ou da Polícia Judiciária, não conta com qualquer elemento de prova apta a subsidiar a cassação dos diplomas, providência esta que somente é possível quando presente e inconteste a comprovação da participação dos candidatos, o que efetivamente não há nos autos”.
Após a emissora tomar conhecimento das alegações finais do processo, entrou em contato com o vice-prefeito Edilson Massocco, ele disse que irá se manifestar somente depois de uma sentença.
O advogado Charles Bertol ainda pondera nos autos o depoimento de duas testemunhas:
