Justiça Eleitoral arquiva processo penal contra Edilson Massocco por suposta compra de votos

Concórdia – O juiz Samuel Andreis da Comarca de Concórdia determinou o arquivamento da ação penal contra o vice-prefeito Edilson Massocco (PR) e outras cinco pessoas que teriam sido arroladas no processo de suposta compra de votos. O magistrado acolheu o parecer do Ministério Público que não vislumbrou elementos para deflagração da ação penal.
Samuel Andreis, porém decidiu dar prosseguimento a ação penal para o primo e o sobrinho de Edilson Massocco (PR) e um empresário proprietário de posto de combustíveis. O advogado Marlon Bertol de Florianópolis afirma que o Ministério Público seguiu a mesma linha de raciocínio da defesa, já que não foi comprovado em nenhum momento a participação dos candidatos no suposto negócio ilícito denunciado por partidos de oposição.
Nesse mesmo processo, o prefeito Rogério Pacheco (PSDB) já havia sido absolvido no Tribunal de Justiça. Os desembargadores julgaram que não tinha nenhuma possibilidade de participação dele no esquema de compra de votos.
A ação penal terá agora sua tramitação normal junto a Justiça Eleitoral de Concórdia, porém somente tendo como réus o primo e o sobrinho do vice-prefeito e um empresário. Com a decisão do juiz em Concórdia, fica comprovado que Massocco e Pacheco não tiveram participação em qualquer ato ilegal durante o pleito do ano passado.
Em outro processo de cassação, Pacheco e Massocco foram absolvidos em primeira instância. Um recurso está em análise junto ao Tribunal Regional Eleitoral.
Sobre a denúncia
O processo teve como base uma denúncia feita ainda no mês de setembro por Marcos Antônio Santin, 49 anos, que afirmou em seu depoimento ser coordenador de campanha da coligação que tinha César Luiz Pichetti (PSD) candidato a prefeito.
Uma segunda representação também foi feita na tentativa de impedir que os eleitos fossem diplomados ainda no mês de dezembro do ano passado também pelos partidos de oposição (PSC, PSOL e PCdoB) que teve na chapa Neuri Santhier e Vilmar Comassetto na disputa.