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Mandado de prisão de Temer teve como base suposta propina da Engevix no valor de R$ 1 milhão

Brasil – Preso nesta quinta-feira (21), o ex-presidente Michel Temer responde a dez inquéritos. O caso que o levou à prisão trata do suposto pagamento de propina pela Engevix, que tinha contrato com a Eletronuclear.
Esse inquérito é um dos cinco que foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019, quando Temer já não tinha mais foro privilegiado, e que foram encaminhados em seguida à 1ª instância. A investigação relacionada à Engevix está agora com a força-tarefa da Lava Jato do Rio.
Outros cinco inquéritos já tramitavam STF, pois foram abertos na época em que o emedebista era presidente da República. As investigações também foram enviadas à 1ª instância.
Entenda abaixo todos os casos. Os cinco primeiros são os inquéritos abertos em 2019:
1. Propina de R$ 1 milhão da Engevix
O dono da construtora Engevix, José Antunes Sobrinho, disse em delação premiada que pagou R$ 1 milhão em propina, a pedido do coronel João Baptista Lima Filho (amigo de Temer), do ex-ministro Moreira Franco e com o conhecimento do presidente Michel Temer. Em parceria com a empresa de Lima, a Argeplan, a Engevix havia fechado um contrato em um projeto da usina de Angra 3.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, concluiu que as provas encontradas mostram que Michel Temer é o real dono da Argeplan. Segundo a denúncia, a empresa era usada para “captar recursos ilícitos, inclusive do nicho econômico do setor portuário, destinados a Michel Temer”.
O caso foi enviado ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela Lava Jato no Rio, que já analisava inquéritos sobre a Eletronuclear. Para a força-tarefa, Temer atuava como chefe de uma organização criminosa há 40 anos no Rio de Janeiro.
O QUE DISSE TEMER: Na época da denúncia, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto declarou que o então presidente provaria, nos autos judiciais, que não houve nenhuma irregularidade no decreto dos portos, nem benefício ilícito a nenhuma empresa.
(Informações publicadas pela TV Globo)

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