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ESPANCAMENTO: MPSC denuncia quatro pessoas envolvidas em homicídio de Jorge Wendel na Rua Osvaldo Zandavali

Concórdia – A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia, por meio da Promotora de Justiça substituta, Mariana Mocelin, ofereceu denúncia contra quatro pessoas envolvidas na morte do jovem Jorge Wendel Gonçalves Dias, de 23 anos, que sofreu traumatismo crânio encefálico decorrente de uma briga na madrugada do dia 14 de outubro de 2018, em frente ao estabelecimento “ Tulipa Bar”, em Concórdia.

Jorge foi espancado até a morte por quatro jovens, que agiram com intenção de matar ao desferirem incontáveis socos e chutes na vítima, principalmente na região da cabeça, não se importando que ela já se encontrava inconsciente e no chão.

Consta da denúncia que, no momento que a vítima Jorge decidiu ir embora da casa noturna, encontrou um dos acusados e iniciaram uma discussão, motivada por desavenças antigas ocorridas no bairro onde moravam. Nesse momento, um segundo acusado chegou agredindo a vítima com socos, seguido da vinda de mais dois denunciados.

Mesmo depois que um deles atingiu a vítima por trás, com uma pedra na cabeça, deixando-a inconsciente, os acusados continuaram a chutá-la por diversas vezes, quase sempre na região vital da cabeça, chegando ao ponto de um dos acusados esbravejar que beberia o sangue da vítima e que tinham que matá-lo.

Só pararam as agressões com a presença dos seguranças do estabelecimento e com a chegada da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, quando os acusados evadiram-se do local.

O homicídio é triplamente qualificado, pois o crime foi cometido por motivo torpe, na medida em que os denunciados mataram Jorge em razão de desentendimento anterior; bem como cometido com emprego de meio cruel, já que a vítima passou por intenso e desnecessário sofrimento; e cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, porquanto além da superioridade numérica dos agressores contra uma única pessoa, que se encontrava desarmada e desacompanhada, Jorge foi agredido pelas costas.

Ao final da denúncia, o Ministério Público requereu que os denunciados sejam levados à julgamento pelo Tribunal do Júri, podendo ser condenados à pena de reclusão de 12 a 30 anos (art. 121, § 2º, II, III, IV, todos do Código Penal).

Atualmente os dois principais autores do crime encontram-se presos preventivamente por risco à ordem pública, demonstrada pela gravidade dos fatos atribuídos aos investigados, e por risco à aplicação da lei e da instrução criminal, pois há relatos de ameaças a familiares da vítima.  

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