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MUTIRÃO: vereadores cobram autorização para cirurgias de reparação de pacientes que tiveram complicações e usam fraldas

Concórdia – O caso envolvendo as pacientes Fátima Aparecida Machado, do bairro Nações e Nilsa Roos, do Vista Alegre, foi motivo de discussão na Câmara de Vereadores de Concórdia. O assunto foi levantado nos últimos dias pela reportagem da Atual FM que revelou os problemas enfrentados pelas duas pacientes após cirurgias no final do ano passado no mutirão do Governo do Estado.
A Prefeitura de Concórdia fez a adesão e encaminhou as pacientes para Irani, onde as intervenções foram realizadas. As duas pacientes tiveram complicações e estão utilizando fraldas. Um delas teve a bexiga perfurada e a outra poderá ter complicações no rins, caso não faça procedimentos de correção.
O vereador Evandro Pegoraro (PT) cobrou da Prefeitura de Concórdia uma atenção especial para os dois casos, já que envolve pacientes que necessitam de procedimentos urgentes. De acordo com ele, os dois casos precisam de cuidados e soluções rápidas.
Em um dos casos, Pegoraro disse que a paciente é a próxima a receber a autorização em uma fila de espera. Entretanto, no caso de Nilva Roos, que tem a bexiga furada – a demora pode levar aproximadamente seis meses. O vereador alerta que a urina se espalha pelo corpo e a situação poderá se agravar ainda mais.
Pegoraro reitera que com recursos do Fundo Municipal de Saúde é possível realizar o procedimento, já que existe um parecer médico relatando que o caso é grave.
O vereador Artêmio Ortigara (PR), da base governista – reconhece a demora no atendimento das duas pacientes, mas ressalta que a Prefeitura de Concórdia tentou um meio jurídico para viabilizar o atendimento das duas pacientes. As cirurgias não teriam sido feitas devido a “imbróglios” jurídicos que poderiam resultar em punição aos servidores públicos em caso de acionamento por parte do Ministério Público.
Ortigara disse que falta “legalidade” para fazer a cirurgia. Inclusive, revelou que o médico de Irani foi procurado pela Prefeitura de Concórdia, mas não teria sido localizado. Foi tentado ainda via Estado a viabilização da consulta, porém a Secretaria Estadual da Saúde não deu aval.
O vereador Edno Gonçalves (PDT) lamentou o posicionamento da Prefeitura de Concórdia e disse que a alternativa é utilizar o recurso do Fundo Municipal de Saúde para atender essas demandas. Ele afirma que apesar de ser um programa do Governo do Estado o Município fez a adesão e encaminhou os pacientes.
Gonçalves diz que a Secretaria Municipal de Saúde tem legalidade para viabilizar a cirurgia, ainda mais quando um médico da própria Prefeitura de Concórdia diz que o caso é grave e precisa de atendimento com urgência. O vereador não acredita que o Ministério Público possa punir um servidor que autorizar uma cirurgia em caso de emergência.

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