O Brasil e negociável e a Polícia Federal e o MPF "brincam" de pega ladrão

Por Alex Pacheco – JORNALISTA – A manutenção de Michel Temer (PMDB) no Governo Federal moralmente é mínima. O respeito que tinha de parcela da população acabou depois da delação premiada dos proprietários da JBS ter sido divulgada. Temer não tem mais condições morais, físicas e de apoio político de aliados no Congresso Nacional.
A delação dos irmãos é bombástica e não teria como garantir a manutenção de Temer em Brasília. O negócio é “ensacar a viola e partir rumo a sua residência particular, levando mala e cuia sem pensar em voltar”. Uma prisão, acredito que só no futuro.
Temer ainda resiste em alguns momentos e já demorou para vir a público fazer os esclarecimentos necessários. Ou seja, nesse sentido, esteve armando a sua defesa acreditando que o eleitor ainda irá acredita em suas manifestações oficiais como presidente. Lula, Aécio, Temer e mais políticos citados – deveriam já, estar respondendo os processos na cadeia.
Acredito que a situação de Aécio Neves não deve demorar muito. Me deixa perplexo o poder de influência desse grupo que está no poder há décadas. É muito grande, tanto que conseguiram “dilapidar” por muitos anos a economia do País e aproveitar a falta de controle e gestão para ROUBAR. O Brasileiro está de “saco cheio” de trabalhar para alimentar essa “cambada” que está em Brasília usufruindo de forma desenfreada e dissimulada a nossa “grana”.
Talvez não faltaria dinheiro na saúde, na educação, na infraestrutura, nos serviços básicos que o Brasileiro tanto merece e tem como direito. O SUS talvez iria funcionar corretamente, iria sobrar dinheiro na educação e a previdência não estaria no “vermelho”, caso uma quadrilha não estivesse dominando a política nacional.
São poucos que se salvam em Brasília. Me arrisco em dizer que talvez nenhum do alto escalão da política nacional. Temer precisa deixar urgentemente o Governo, Lula precisa responder na cadeia pelos crimes que cometeu e a convocação de uma eleição direta. É preciso renovar a política nacional e reduzir sensivelmente o número de vagas públicas em cargos de confiança, tanto no Congresso quanto no Executivo.
Enquanto, políticos continuarem negociando o Brasil não vamos sair da “lama”.