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Padrasto conta que viu cobra gigante se enrolar no corpo de menino morto no RS

RS – A morte de Guilherme da Silva Andrade, de 12 anos, na última segunda-feira (1º), no Rio Teixeira, interior de Ipiranga do Sul, que teria sido provocado por uma cobra, conforme relatos de parentes, colocou a população em alerta. Há relatos de que a cobra, que seria uma sucuri de cerca de 7 metros, é vista há anos naquele rio.
A especialista em répteis e professora da UPF, Noeli Zanella, explicou que pela distribuição geográfica da sucuri, ela não ocorre nessa região devido ao frio, mas não descarta que ela tenha sido soltada na região ou que tenha fugido.

Cidades gaúcho está assustada com o suposto ataque da cobra gigante
Mapa localiza a cidade onde ocorreu o fato que ainda está sendo apurado e esclarecido
Mas destaca que ainda não há comprovação do animal ou da sua espécie. Hoje não há registro de um animal desse porte na região. Explicou que as cobras matam para se alimentar ou por defesa.
Aquelas que não tem veneno, como a sucuri e jiboia, matam por estrangulamento. Elas se enrolam na presa até que ela não consiga se movimentar e respirar. A professora disse que, dependendo da espécie, após a alimentação, elas ficam de dois a três meses a jejum.
Em relação a migrar para outros rios, Noeli explicou que a serpente em geral não tem deslocamento muito rápido. A sua captura não é muito fácil porque ela é difícil de ser localizada e exige um treinamento específico.
Relato do padrasto
O padrasto do menino de 12 anos, João Artêmio, relatou o acontecido registrado no final de semana e revelou que a vítima e o irmão de 15 anos não foram brincar no rio. O mais velho estava lavando os pés quando caiu na água. Como o menino de 12 anos sabia nadar tentou salvar o irmão que estava se afogando, mas os dois acabaram submergindo na água. Assim que um tio chegou ao local conseguiu salvar o mais velho.
O padrasto disse que assim que chegou com o genro no rio presenciaram a cobra se enrolando no garoto de 12 anos e afundando.
O Corpo de Bombeiros e integrantes da PATRAM continuam as buscas na região a fim de localizar a suposta serpente. Pela devida precaução que se exige, orienta-se que as pessoas não transitem nas imediações do rio até que o fato seja devidamente esclarecido, por grave risco à vida que esse tipo de animal pode causar. (Informações Rádio Uirapuru/Passo Fundo)
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