Erechim – Dois adolescentes, um de 13 e outro de 14 anos, foram identificados como autores de supostas ameaças de ataques a escolas de Erechim. As intimidações circulam nas redes sociais e motivaram a abertura de um Inquérito Policial para apurar os responsáveis e reforço no policiamento ostensivo nas áreas escolares da cidade.
Em nota conjunta, assinada pelas polícias Civil e Militar, as corporações afirmam que dois adolescentes já foram identificados e vão responder pelas ameaças. A corporação não detalhou, no entanto, se a dupla tinha de fato alguma intenção de promover ataques, ou se apenas pretendiam provocar medo na comunidade.
Conforme o texto, o primeiro jovem identificado é um morador de São José do Ouro, de 13 anos. Na última segunda-feira (27), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão no endereço do adolescente e identificou um dos perfis responsáveis pela disseminação das ameaças. Ainda conforme a corporação, o outro envolvido, de 14 anos, foi identificado durante o cumprimento de outras três ordens judiciais de busca e apreensão, que foram cumpridas na terça-feira (28).
As forças policiais destacaram, ainda, que os setores de inteligência das duas corporações estão trabalhando em conjunto para reprimir os delitos já praticados e prevenir a ocorrência de novos crimes. Conforme o texto, a Brigada Militar intensificou o policiamento nas regiões escolares e vai manter a atividade preventiva nesses locais.
Confira a Nota conjunta na íntegra
“Nesta quarta-feira, 29 de maio de 2024, as Polícias Civil e Militar de Erechim, vêm a público informar que estão atuando conjuntamente na prevenção e repreensão às ameaças, amplamente divulgadas em redes sociais, as quais mencionam um suposto ataque a estabelecimentos de ensino da cidade de Erechim.
A Polícia Civil e a Brigada Militar tomaram conhecimento dos fatos na última sexta-feira (24/05/2024), por meio de informações repassadas pela comunidade escolar às forças policiais. Desde então, ambas as Instituições vêm atuando coordenadamente na prevenção de crimes e na repressão aos delitos já consumados.
A Polícia Civil, em sua competência investigativa, instaurou um inquérito policial junto à DPPGV local, a fim de apurar a origem das ameaças e identificar os responsáveis por tais crimes. A Brigada Militar, em sua atribuição preventiva, reforçou o policiamento em escolas, atuando intensivamente dentro e fora dos ambientes escolares, a fim de garantir o pleno funcionamento dos estabelecimentos educacionais. Os serviços de inteligência de ambas as forças de segurança estão alinhados no suporte às investigações, e trabalhando de maneira integrada e contínua.
Ambas as Instituições vêm trabalhando ininterruptamente na busca pela tranquilidade social. Nesta premissa, cabe informar à comunidade erechinense que ainda na segunda-feira (27/05/2024) policiais civis cumpriram uma ordem de busca e apreensão na cidade de São José do Ouro, onde identificaram um adolescente de 13 anos envolvido com o perfil disseminador de ameaças. Já na data de 28/05/2024, três equipes da polícia civil deram cumprimento à três ordens judiciais de busca e apreensão contra endereços com vínculos digitais com os fatos investigados, o que resultou na identificação de um segundo adolescente, de 14 anos, igualmente envolvido com o perfil falso criado para divulgar ameaças. Todos os identificados serão responsabilizados nos termos da lei.
A Polícia Civil segue investigando os fatos narrados, a fim de identificar eventuais indivíduos que possam ter alguma ligação com a situação. A Brigada Militar seguirá com reforço no policiamento em escolas, e auxiliando as investigações através de seu canal de inteligência.
As Forças de Segurança salientam a importância da denúncia formal deste tipo de crime através dos canais institucionais, mas alertam para a proliferação inoportuna de notícias falsas, que agravam situações, muita [sic] vezes, controladas, gerando o pânico de maneira absolutamente desnecessária. Orienta-se que a população tenha cautela ao visualizar publicações, não dando credibilidade a tudo que circula nas redes sociais, e, principalmente, não compartilhando notícias/informações que podem ser falsas.”
Rádio Tapejara.