PRIMEIRA MÃO: Acusados de matar advogado concordiense em Palhoça são condenados pela Justiça

Palhoça – Ao menos oito pessoas que respondem a um processo criminal em função da morte do advogado concordiense Roberto Caldart foram condenadas pela Justiça ontem pela comarca de Palhoça. A sentença é assinada pela juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta. De acordo com o entendimento da magistrada, Rubi de Freitas terá que cumprir 7 anos, 6 meses e 10 dias de reclusão em regime semiaberto; Juliano Cleberson de Campos terá que cumprir 7 anos, 6 meses e 10 dias de reclusão em regime semiaberto.
Jairo Lima Junior foi condenado a 8 anos de reclusão em regime fechado; Vanderlei Bento da Costa 8 anos de reclusão em regime fechado; Daniel Silva de Jesus 5 anos, 11 meses e 6 dias de reclusão em regime semiaberto; Fabiano Roberto Vieira 5 anos, 11 meses e 3 dias de reclusão em regime semiaberto; Gilberto José Apolinário 5 anos, 11 meses e 3 dias de reclusão em regime semiaberto; e Lucas Ricardo da Silva 5 anos, 11 meses e 3 dias de reclusão em regime semiaberto.
Ainda com efeito secundário da condenação, a magistrada decretou a perda da função de policiais militares dos réus Jairo Lima Júnior, Vanderlei Bento da Costa, Fabiano Roberto Vieira, Gilberto José Apolinário e Lucas Ricardo da Silva. Ao todo eram nove pessoas que respondiam ao crime. Como a decisão é de primeira instância ainda cabe recurso da decisão.
O caso ocorreu em 24 de maio de 2016. O advogado concordiense Roberto Luís Caldart, 42 anos, foi espancado até a morte durante uma confusão em um imóvel no bairro Barra do Aririú, em Palhoça. Segundo testemunhas, Caldart foi chamado por moradores no início da manhã, quando começou uma discussão sobre uma suposta expulsão dos residentes no local. Pouco tempo após a chegada do advogado, teve início uma confusão generalizada, que culminou com a chegada de dois carros com cerca de 10 pessoas. Eles chegaram afirmando que eram policiais e que iriam realizar a reintegração de posse do imóvel. Caldart, então, foi agredido fisicamente, assim como outros moradores, levando um soco fatal na região do pescoço.