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Radar meteorológico no Oeste já pode emitir alertas em caso de fenômenos climáticos

SC – As imagens emitidas pelo radar meteorológico do Oeste já podem ser utilizadas na emissão de alertas, apesar de o equipamento não estar oficialmente operando. A inauguração em Chapecó está programada para 23 de agosto.
De acordo com o secretário da Defesa Civil de Santa Catarina, Rodrigo Moratelli, a fase de treinamento das equipes que vão operar o radar terminou na semana passada. Nesta semana, um profissional da alemã Selex, empresa responsável pela instalação, começou a observar os técnicos que trabalham na interpretação das imagens.
Nesta fase o radar ainda pode ser desligado em alguns momentos, como ocorreu nesta semana para finalizar a pintura na torre. Também faltam alguns acabamentos nos cinco pavimentos, além da pintura do heliponto. No mesmo terreno de 4 mil metros quadrados, no loteamento Desbravador, será construído o Centro Regional da Defesa Civil, que deve estar pronto em três meses.
Objetivo é avisar famílias com mais antecedência
O coordenador geral da Defesa Civil de Chapecó, Clair Bazzi, comemorou o resultado dos primeiros testes feitos nos equipamentos.
— Eles (servidores) até tiveram que baixar a potência do radar, pois o resultado foi muito bom.
radarPara o secretário Moratelli, as informações sobre fenômenos climáticos serão mais precisas. Atualmente a Defesa Civil emite alertas com base em imagens de satélite, que tem uma margem maior de erro. Com o novo recurso, será possível identificar em qual município está o foco da chuva, por exemplo. A intenção é prevenir casos como o das enxurradas de Saudades e Coronel Freitas, ocorridas em 2015, que destruíram dezenas de casas e provocaram uma morte.
Moratelli destaca ainda que o objetivo é avisar as famílias para que elas deixem os locais com antecedência. As hidrelétricas também vão passar a utilizar as imagens do site para definir a vazão e assim diluir o impacto de uma possível cheia. A intenção é disponibilizar as informações num site.O radar poderá identificar formações de nuvens, com potencial de tempestade ou chuva, com até duas a três horas de antecedências. No entanto, aponta o o secretário, nem todos os fenômenos podem ser identificados.
— A gente pode avisar sobre uma chuva forte, mas a formação de um tornado é imprevisível e pode ser identificados apenas com cinco a seis minutos de antecedência – diz.
Para ter uma capacidade maior de resposta a Defesa Civil está trabalhando com os municípios os planos de contingência e auxílio mútuo. A ideia é que, quando um alerta de alagamento for emitido, o abrigo municipal já esteja aberto para receber as famílias. Os moradores também receberão o alerta via mensagem de celular, como já vem ocorrendo com moradores de 20 cidades do Estado que estão no projeto piloto.
Neste mês, haverá uma reunião com operadoras de celular e órgãos responsáveis para ampliar o mecanismo para o Estado inteiro.Também estão sendo construídos os Centros Regionais de Defesa Civil, que vão atuar numa ação integrada com os municípios. Até novembro também deve ser concluído o Centro Integrando de Monitoramento da Defesa Civil em SC.
(As informações são do Diário Catarinense)

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