Reclamação e problemas no atendimento do SINE de Concórdia; vereadores cobram solução

Concórdia – A população do Alto Uruguai Catarinense que precisa do atendimento do SINE em Concórdia está enfrentando dificuldades para ter acesso ao serviço. A população está chegando até quatro horas antes da abertura do portão devido as dificuldades de conseguir uma vaga para ser atendido.
A maior parte dos que vão ao SINE está em busca de vagas de emprego ou encaminhando o seguro-desemprego. O serviço é de responsabilidade do Governo Federal, porém o Governo do Estado assumiu os trabalhos. O SINE em Concórdia está situado na Rua Leonel Mosele, nos fundos do Colégio Olavo Cecco Rigon.
Os vereadores Evandro Pegoraro (PT) e Edno Gonçalves (PDT) estiveram nessa semana acompanhando o drama da população que busca o serviço público. Todos chegam horas antes do atendimento, porém são limitados em algumas “fichas” para encaminhar, principalmente o seguro-desemprego.
DESRESPEITO
Uma desempregada esteve em contato com o jornalismo da Atual FM no começo da tarde desta terça-feira, dia 24, depois que a imprensa divulgou as reclamações. Ela preferiu não se identificar, mas disse que a responsável pelo atendimento no local foi desrespeitosa com as pessoas que estava buscando o serviço do Sine.
A desempregada relatou ao jornalismo da Atual FM que uma servidora do SINE teria dito que “ninguém” tinha o direito de reclamar do atendimento no Sine de Concórdia e todos deveriam ficar “calados”, pois uma Lei protege o servidor público. A desempregada relatou ainda que as pessoas que estavam no local também tentaram dialogar, porém sem sucesso.
“Ela não queria escutar”, disse ao se referir a uma mulher que teria “conversado” com os cidadãos que estavam buscando o atendimento no local. O problema do SINE em Concórdia vem se arrastando há alguns anos também por falta de profissionais para ampliar a prestação do serviço. Há alguns anos a reportagem da Atual FM também registrou os problemas no local e a falta de estrutura no prédio que abriga também o Ministério do Trabalho.
VÍDEO EM FRENTE AO SINE (aguarde carregar)
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