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Rinha de galo era comum na região de Machadinho; 10 pessoas foram presas, sendo nove de Concórdia

RS – A rinha de galo é um crime ambiental comum na região, mas que pouca gente sabe que acontece. Segundo a Patrulha Ambiental de Erechim – Patram – o jogo clandestino movimenta muito dinheiro e, normalmente, só é descoberto quando há uma denúncia. No último fim de semana onze homens foram presos em Machadinho durante operação do POE – Pelotão de Operações Especiais do Comando Rodoviária da Brigada Militar, de Passo Fundo.
O grupo foi abordado em uma barreira policial quando regressava para Santa Catarina e transportavam em três carros, galos que teriam sido usados em rinhas. Os animais estavam amarrados em sacolas.
Com um dos homens, os policiais encontraram ainda um revólver, calibre 38, que teria sido furtado em 2005, no município de Sananduva. Os homens foram encaminhados para registro na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Erechim e devem responder por crime ambiental e maus tratos a animais. O indivíduo que estava com o revólver foi preso em flagrante e responderá ainda por receptação e posse de arma de fogo.
As aves foram apreendidas. A polícia trabalha agora para localizar o rinheiro em Machadinho e responsabilizar seus proprietários.
A rinha de galo
A Patram de Erechim não soube precisar o número de casos registrados nos últimos anos envolvendo rinhas de galo, mas, as denúncias acontecem com frequência. “É muito difícil pegar. Tudo é feito de forma clandestina por grupos organizados até porque envolve muito dinheiro durante as rinhas”, explica a Sargento da Patram de Erechim, Ivanise Vial.
O crime revolta pela forma como acontece. “As aves são criadas no escuro, recebem medicamentos e a maioria tem as garras serradas e substituídas por garras de plástico ou de ferro. Os criadores também costumam colocar bicos de aço por cima dos bicos de galo. Assim os ferimentos provocados durante a rinha são muito graves. Normalmente o galo que perder, morre”, pondera.
Prisão para envolvidos
Essa prática pode render para o cidadão de três meses a um ano de prisão. Podem responder pelo crime de rinha de galo os proprietários dos animais, o dono do local onde a prática é realizada, bem como os eventuais apostadores. Nenhum cidadão flagrado praticando o jogo pode alegar o desconhecimento da lei em sua defesa.
Denuncie
As denúncias podem ser anônimas e podem ajudar a polícia a desarticular os grupos envolvidos com o crime de rinha de galo. Para denunciar basta ligar para a Brigada Militar pelo 190 ou para a Patram de Erechim pelo fone 3519-9723. (Informações Atmosfera Online)
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