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Sindicância apura caso de afogamento de menino com 3 anos em Seara

Seara – O menino de três anos de idade, aluno do CEI Dona Ilse, no bairro Industrial, em Seara, que na quinta-feira (20), havia caído numa piscina próximo ao educandário está em casa com a família e passa bem. O fato aconteceu por volta das 16h.

As primeiras informações davam conta de que o menino havia passado por um buraco na cerca da parte traseira da escola enquanto brincava no pátio com os coleguinhas.

Foi graças ao atendimento rápido, primeiro de um vizinho da residência e da escola que retirou o menino da água e depois o auxílio de um bombeiro civil profissional que passava pelo local e que realizou o protocolo de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que a criança foi salva sem maiores traumas. A vítima também foi levada ao Hospital São Roque pelo Samu para atendimento médico e, em seguida, transferida para o Hospital São Francisco de Concórdia, onde passou por exames, ficou em observação e depois foi liberada. A Polícia Militar foi acionada para averiguar a situação.

Nesta semana a reportagem do Folhasete entrou em contato com a Secretaria Municipal da Educação. A secretária Fabiana Mariani disse que, ao ser informada sobre o ocorrido, acompanhou todos os desdobramentos, inclusive a transferência do menino ao HSF. “Eu, a diretora e a secretária do CEI seguimos o Samu e só saímos do hospital quando o médico nos garantiu que ele estava fora de perigo e que ficaria hospitalizado somente para observação”. Relata ainda que “a Secretaria da Educação e a Administração Municipal acompanharam de perto todos os desdobramentos. Dispensamos todo o suporte à família, à criança e à escola, pois todos estavam bastante abalados. Foi um caso isolado, algo que ninguém quer e nem espera que aconteça”.

Fabiana afirmou que não há informações precisas sobre o que realmente ocorreu, mas garante que não havia buraco no cercado da Instituição. As câmeras de monitoramento não alcançam o ponto exato em que o garoto passou pela cerca.

A estrutura é relativamente nova. “Acreditamos que houve um deslocamento dessa cerca e que o tamanho da criança facilitou que ela conseguisse transpassar o local”.

Naquele momento 16 crianças estavam em recreação sob os cuidados de quatro profissionais. A secretária assegurou que uma sindicância foi instaurada para apurar todos os detalhes e, se forem detectadas falhas, estas serão corrigidas. “Sabemos que ocorreram muitos julgamentos, mas não podem ser atribuídos culpas e julgamentos sem saber o que realmente ocorreu. O Dona Ilse é uma instituição séria, tradicional e a gente sabe o tamanho do zelo dos profissionais que atuam com as crianças. Foi um fato isolado. Trabalhei ali por 20 anos e sei exatamente como é o comprometimento dos profissionais. A gente sabe que não é possível blindar tudo, mas vamos apurar e tomar as providências”.

Um muro de 1,5 metro será construído para impedir inclusive o contato visual das crianças com a residência onde o incidente aconteceu. “Já estamos coletando orçamentos para iniciar a construção”.

Cobranças

O assunto também foi destaque na sessão da Câmara de Seara desta semana, com várias cobranças dos vereadores de oposição para que haja mais segurança nas creches.

Fonte: Folha Sete

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