Chapecó – Os trabalhadores da BRF de Chapecó aprovaram em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, no salão comunitário da Vila Mantelli, que ficou lotado, o acordo de suspensão temporário do contrato de trabalho, o chamado “lay-off”. Nesse período 1,4 mil trabalhadores do abate de frango vão receber 80% do salário, que em média é de R$ 1,5 mil, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Durante o período eles terão que frequentar cursos profissionalizantes. Mas antes eles entram em férias coletivas do dia 30 de julho até o dia 29 de agosto. Depois entrarão no lay-off por no máximo cinco meses.
Para aceitar a proposta o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados fez algumas exigências que foram legitimadas em assembleias. Uma delas é que a empresa banque o salário de quem tem menos de 12 meses de emprego e que não tem direito ao dinheiro do FAT. Também solicitaram a continuidade do vale-transporte, kit de produtos da BRF e vale alimentação. Também acordaram que a empresa vai pagar uma multa adicional de 100% do salário em caso de demissão em até três meses após o fim do “lay-off”.
Também solicitaram a continuidade do vale-transporte, kit de produtos da BRF e vale alimentação. Também acordaram que a empresa vai pagar uma multa adicional de 100% do salário em caso de demissão em até três meses após o fim do “lay-off”.
Mesmo com esse acordo 350 pessoas serão demitidas ainda em julho, já que haverá redução de um turno de abate do peru. Mas elas podem ser remanejadas de outros setores e não somente do abate de peru. A unidade será a única do Brasil que continuará abatendo este tipo de ave. O volume é de 35 animais por dia.
Já o abate de frango, que é de 220 mil por dia será suspenso por seis meses a partir do dia 30 de julho. (Darci Debona/NSCtotal)