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Transporte de cargas começa a enfrentar dificuldades devido ao problemas em frigoríficos

SC – Uma nota foi divulgada nesta sexta-feira, dia 24, pela FETRANCESC e SETCOM após a operação Carne Fraca da Polícia Federal. Devido a situação que envolve a cadeia produtiva os empresários do ramo também enfrentam dificuldades, já que as agroindústrias estão sofrendo boicote do mercado internacional. Sem cargas para o transporte as empresas do ramo enfrentam problemas.
Segue a nota
A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina – FETRANCESC, juntamente com o SETCOM – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense, em nome dos transportadores do estado de Santa Catarina, em especial do segmento do Transporte de Cargas Frigorificadas, vêm a público para manifestar-se sobre a operação “carne fraca”, deflagrada pela Polícia Federal na última Sexta-feira (17/03).
Primeiramente, as entidades do Transporte Rodoviário de Cargas, manifestam que são totalmente favoráveis às investigações, para apuração de irregularidades em toda e qualquer esfera da cadeia produtiva alimentícia nacional, bem como favoráveis a rigorosa punição a toda e qualquer empresa ou pessoa, empresário, executivo ou funcionário público, que tenha agido fora dos parâmetros éticos, morais e legais exigidos pela sociedade Brasileira.
transPorém, discordamos da forma como a investigação vem sendo tratada pela mídia e também em redes sociais, colocando em cheque a credibilidade de toda a indústria alimentícia nacional, o que pode afetar todo um sistema econômico já fragilizado, refletindo diretamente em toda a cadeia produtiva.
Como prestadores de serviços de transportes para as agroindústrias do país, inclusive nas rotas destinadas a exportação de mercadorias, os Transportadores podem garantir que a mercadoria passa por rigorosos procedimentos de segurança e qualidade, que inclui entre outros, o seu acondicionamento em veículos com idade média de no máximo 15 anos, que atinjam no mínimo 20 graus negativos de temperatura, garantindo assim a qualidade das mercadorias.
Assim, é nosso dever como prestadores de serviços dos maiores frigoríficos do país, defendermos e atestarmos a qualidade dos produtos, sendo que a existência de irregularidades ambientais ou sanitárias em uma minoria (menor que 1,0%) das unidades produtivas do país, não pode ser generalizada, colocando dúvidas quanto a qualidade dos produtos que são diariamente colocados às mesas do mundo inteiro.
Esperamos sinceramente que os fatos sejam apurados, e que os culpados sejam punidos, mas que se deixe absolutamente claro, de que os fatos foram exceções à regra, e não o contrário.

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