A Universidade Estadual do Ceará levou em consideração a situação de algumas alunas que são mães e queriam ajudar no rendimento delas e ao mesmo tempo não prejudicar as crianças.
Exemplo de empatia!
A Universidade Estadual do Ceará (UECE) decidiu ajudar as alunas que são mães e ofereceram berços e carrinhos para bebês quando precisassem levar as crianças para as aulas. Dessa forma, ajudando para que essas mães continuassem os estudos. Segundo o site Razões Para Acreditar, foi uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (Posla), que oferece cursos de Mestrado e Doutorado na universidade. Duas alunas que são mães e precisam levar os filhos bebês para assistir às aulas já estão sendo contempladas.
“Sabemos que, na sociedade em que vivemos e no momento em que o Brasil está, não é fácil ver um incentivo como esse, de dar oportunidade a nós, mães de primeira viagem, e inclusive eu estrangeira e sem família, poder me sentir amparada e continuar meus estudos sem me sentir excluída“, desabafou a mãe e aluna Edina Lé. Ela precisava levar a filha de 5 anos às aulas com ela, por não ter com quem deixar a criança.
Adriana Barros, professora e diretora do Centro de Humanidades da UECE, afirma que a iniciativa surgiu quando uma aluna do Mestrado retornou de sua licença-maternidade para as aulas com a filha, segundo o site. O coordenador do programa autorizou que colocassem um carrinho e um berço na sala.
“Ele resolveu fazer uma campanha entre os amigos para conseguir doação de um berço e um carrinho para que, de maneira mais confortável, pudesse manter mãe e filha na sala de aula. Achei louvável e de grande sensibilidade a iniciativa. Os alunos têm colocado bilhetes carinhosos dentro do berço para as mamães as incentivando a permanecer firmes nos estudos em companhia de suas bebês. Essas mulheres se dividem entre esse papel maravilhoso e importante de ser mãe e o desejo e necessidade de ter uma formação que as qualificará para cuidar melhor de si e de seus filhos, de suas famílias e contribuir com a sociedade”, comenta a diretora do CH.