“A paixão é um sentimento que tem um momentâneo gosto de amor…
Já o amor verdadeiro, carrega esse “sabor” por toda uma eternidade…!” –Rick Jones Anderson
Quem já não viveu um destes sentimentos?
É muito fácil confundi-los.
A paixão é um estado, e por ser um estado, é passageira, e cheia de particularidades que nos faz confundir o que realmente é. Por ser um estado de encantamento da mente, não enxergamos a realidade como realmente se apresenta. Na maioria das vezes confunde nossa capacidade de discernir a realidade daquilo que o outro está realmente mostrando sobre ele. Não nos permite enxergar muitos dos sinais da personalidade do outro, ou mesmo daquilo que o outro pode ou não nos oferecer. A paixão é apegada, é intensa, obsessiva, dominadora, é imatura e tem a capacidade de alterar nosso senso crítico sobre nós mesmos e o mundo.
Mas e o amor? Aahh… o amor… <3
O amor é sereno, sábio, permite discernir o que é seu e o que é do outro, é respeitoso… sabe que cada um precisa de seu espaço na relação e principalmente, aceita o outro como ele é. Não tem apego, não quer amarras, permite o ser livre na sua essência. O amor não critica, não julga, admira o outro como ele se apresenta e aceita as imperfeições pois sabe que não existe um ser perfeito, mas que, perfeito pode ser cada momento em que se está com o outro pois sabe que o bem estar da relação vai depender do esforço de cada um. O amor é humilde, por entender que tem muito mais a aprender com o outro do que propriamente ensinar, e sabe que uma relação amorosa, pode nos levar a uma construção de um ser melhor pela presença do outro. Não tem expectativas de que o outro vá preencher seus vazios, mas tem a certeza de que na presença do outro terá maior possibilidade de se encontrar pois ambos estão lado a lado no processo de crescimento e evolução da vida.
Mas como saber quando passamos da paixão para o amor?
Como a paixão é um estado, é temporária, tem um tempo de existir que não passa de 2 anos. Neste tempo, o amor vai construindo seus pilares de sustentação, os quais dependem do esforço de cada um para se tornarem sólidos e poder sustentar tudo que for sendo construído na relação a partir deles. Esses pilares são fundamentais, sem eles, não é possível seguir muito adiante juntos. São eles: o diálogo, o respeito, a cumplicidade e a criatividade.
Por isso que amar é um cultivo, exige, esforço constante, é exercitar o movimento de sair do eu e se colocar no lugar do outro, controlar seus níveis de expectativas sobre o que você gostaria que o outro fizesse ou desse para a relação e estar sempre comunicando o que é importante para cada um, pois o outro não tem como adivinhar.
Amém, Aleluia, Saravá, Namastê!!!