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Alienação Parental

Alienacao-parental - Atual FM - Daniele Prado - Prosa & PsiCerca de 90% de nossas ações são regidas por nosso inconsciente. Em uma ralação, muitas vezes não sabemos separar nossas dores de outros contextos como nossa relação com nossos filhos.

Em muitas famílias em que, a relação do casal está disfuncional, ou seja, existem muitos conflitos e, ambos ou um dos parceiros não consegue separar os problemas da relação do restante da família, os filhos podem vir a sofrer o que hoje se conhece como alienação parental. Esta representa um caminho muito danoso para a criança, pois um dos genitores ou ambos, tenta trazer os filhos como aliados no que acreditam ser uma guerra de disputa de poder e território na relação.

A lei 12.318 de 2010 afirma que, alienação parental é uma interferência na formação psicológica da criança, promovida por um dos pais (ou outra figura de autoridade) contra o outro genitor.

Esta situação gera um stress tóxico na criança, que não tem recursos para discernir que aquela é uma dor do adulto e não pertence a ela, e isso prejudica o desenvolvimento neurológico da criança. Em termos psicológicos, a criança pode desenvolver diversos transtornos como, nervosismo, doenças psicossomáticas, ansiedade, depressão a quadros mais severos.

Existem várias formas de alienar uma criança de um genitor ou cuidador, dentre elas por exemplo, desqualificar o genitor em suas funções como pai ou como mãe da criança, fazendo com que esta se sinta insegura em ser cuidada pelo mesmo; menosprezar a autoridade do genitor diante da criança ou mesmo o contato deste com o filho, assim como o direito de conviver entre ambos, entre outras situações mais extremas.
Precisamos tem consciência que a criança não é responsável pelos problemas que os adultos geraram entre si, muito menos um objeto de barganha que possa servir de vingança das dores que um carrega do outro.

Ser adulto é assumir a responsabilidade de suas escolhas, e se um dia aquela pessoa serviu para você escolher trazê-la para sua vida e ter um filho, por escolha ou não, lembre-se que você é único responsável por isso.

É de um egoísmo sem tamanho e uma prepotência e desamor sem precedentes se achar no direito de usar a vida de uma criança pra conseguir qualquer tipo de vantagem ilusória, pela dor de uma rejeição. As consequências disso, podem tomar proporções gigantescas tanto para a criança quanto para o alienador, sem contar as relações que sofrem danos na maioria das vezes irreversíveis.

Amém, Aleluia, Saravá, Namastê!!!

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