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Calma! É só uma fase. Comportamento agressivo, saiba como lidar

O site Baby Center Brasil, publicou recentemente, uma matéria muito bacana sobre essa fase temida pelos pais. Segundo o mesmo, o comportamento agressivo faz parte do desenvolvimento normal de uma criança pequena. Pontapés, tapas e socos acabam sendo uma alternativa quando ela ainda não consegue se comunicar bem e tem uma imensa vontade de se tornar independente e pouco controle sobre os impulsos.
Porém, não é porque socos e mordidas são comuns nessa fase, que devam ser ignorados ou aceitos. Mostre a seu filho que agredir os outros não é algo admissível e ensine outros jeitos de ele expressar sua irritação.
Veja algumas dicas para deixar a criança menos agressiva:
Use a lógica nas suas atitudes
Se seu filho estiver brincando na piscina de bolinhas e começar a atirar as bolinhas nas outras crianças, tire-o de lá.
Sente-se com ele, mostre as outras crianças se divertindo e explique que ele poderá voltar para lá quando se sentir pronto para brincar sem machucá-las.
Evite “raciocinar” com seu filho usando perguntas como: “Como você se sentiria se outra criança jogasse uma bola em você?”.
Crianças pequenas não conseguem se imaginar no lugar de outra ou mudar de comportamento baseado nesse tipo de conversa. Mas elas entendem direitinho quando uma atitude gera consequências negativas.
Mantenha a calma
Gritar, bater ou dizer ao seu filho que ele é “feio” não o fará mudar de atitude , você só o deixará mais irritado. Além disso, para que ele possa aprender a controlar a raiva, o primeiro passo é ver os adultos (que usa como modelo) fazendo isso, e nesse caso o exemplo é você.

Imponha limites claros
Não espere seu filho bater no irmãozinho pela terceira vez para só então dizer: “Agora chega!”.
Ele deve saber que fez algo errado já na primeira vez. Tire-o da situação em que está por um ou dois minutos. É o melhor jeito de fazê-lo se acalmar.
Depois de um tempo, ele vai acabar relacionando o mau comportamento com a consequência ruim, e aí vai entender que, se morder ou bater, acaba perdendo a farra e o melhor da festa.
Discipline-o o tempo todo do mesmo jeito
Tanto quanto possível, aplique o mesmo tipo de bronca quando ele repetir o mesmo comportamento errado. Se ele mordeu o irmão e essa não tiver sido a primeira vez, diga: “Você mordeu o João de novo ? isso quer dizer que vai ficar de castigo outra vez”.
Seu filho vai perceber esse padrão e, em algum momento, se tudo der certo, vai compreender que sempre que se comporta mal recebe um castigo ou uma bronca. Mesmo em público, não deixe a vergonha ou o constrangimento impedirem você de reprovar o mau comportamento. Outros pais já passaram por isso, e se as pessoas ficarem olhando, não dê muita atenção. Diga algo como: “Esta fase dos 2 anos é fogo!”, e então aplique a disciplina como sempre faz em casa.
Ajude seu filho a se expressar de outra maneira
Espere até seu filho se acalmar e converse , com tranquilidade  sobre o que aconteceu. Peça para ele explicar o que o fez ficar tão bravo. Diga que é natural sentir-se bravo, mas que não é legal demonstrar isso chutando, batendo ou mordendo.
Encoraje-o a achar um jeito melhor de reagir. Como pedir ajuda a um adulto ou falando o que está sentindo (“Pedro, você está me deixando bravo!”). Às vezes, a impulsividade da infância fala mais alto, mas faça seu filho entender que ele precisa pedir desculpas depois de agredir alguém. Ele pode fazer isso sem muita sinceridade no começo, mas a lição vai ficar, e ele acabará criando o hábito de pedir desculpas quando machucar alguém.

Elogie o bom comportamento
Em vez de falar com seu filho só quando ele se comporta mal, dê atenção também quando ele agir corretamente. Por exemplo, se ele pedir para o amigo para brincar no balanço, em vez de empurrá-lo, diga: “Que legal que você pediu!”.
Os elogios ao bom comportamento ajudam a criança a distinguir o que é aceitável ou não, e a estimulam a correr atrás de mais elogios e atenção por esse “bom caminho”.
É importante elogiar os esforços da criança mesmo quando ela não obteve o que queria, mas agiu sem agressividade. Você pode dizer, por exemplo, “muito bem por ter pedido para o amigo deixar você brincar. Sei que ele não deixou e isso lhe deixou triste, não é mesmo?”.
Dessa forma, a criança vai ganhando confiança de que está agindo bem e de que fez a sua parte.
Limite o tempo de TV e vídeos
Desenhos e outros programas para crianças podem vir recheados de gritos, ameaças, empurrões, chutes, cenas cínicas e até atos de sadismo. Tente ficar de olho no que seu filho está assistindo, particularmente se ele tem tendência a ser agressivo. Veja TV ou vídeos com ele e converse sobre o que está se passando, dizendo, por exemplo: “Não foi um jeito legal de ele conseguir o que queria, não é mesmo?”.
Obs: A Academia Americana de Pediatria recomenda que menores de 2 anos não vejam TV. 
Providencie atividades físicas
Você pode descobrir que seu filho vira um terror se não tiver como queimar energia. Se ele é bastante ativo, dê-lhe bastante tempo livre, de preferência ao ar livre. Não precisa ser nada muito estruturado: dê espaço a ele que certamente ele vai correr! Com a ajuda de uma bola, então, tudo se resolve. A atividade física deve deixar seu filho mais calmo, além de proporcionar um sono de melhor qualidade.
Incentive-o a relaxar também
Da mesma forma que se exercitar, também é importante ter um momento para relaxar. Nesse tempinho, a criança pode brincar sozinha, fazendo uma atividade mais calma. Agindo assim, seu filho vai estimular a imaginação e se distrair sem precisar da presença constante de outra pessoa. Não há hora certa para isso, mas pode ser uma boa ideia reservar o momento de relaxar para o intervalo entre o almoço e a soneca da tarde ou entre o jantar e a hora de ir para a cama. Isso também ajuda na rotina do sono.
Não tenha medo de procurar ajuda
Às vezes a agressividade de uma criança pede mais intervenção do que um pai consegue dar. Se seu filho passa mais tempo sendo agressivo do que calmo, se ele parece assustar ou aborrecer outras crianças ou se você não consegue melhorar o comportamento dele, por mais que faça, converse com o pediatra. O médico poderá recomendar um psicólogo ou especialista. Juntos, vocês poderão ajudar a criança. Ela ainda é novinha, e com paciência e criatividade, há chances de essa agressividade virar uma coisa do passado.

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