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Convênios com entidades esportivas pautaram primeira sessão de 2016

Concórdia – A problemática em torno dos convênios da Administração Municipal com entidades esportivas, neste ano eleitoral, foi o foco dos debates da primeira sessão da Câmara de Vereadores em 2016. No encontro da noite desta segunda-feira, 1º de fevereiro, que teve a presença do prefeito em exercício, Neuri Santhier, e grande participação da equipe de governo do Executivo, os vereadores demonstraram seus posicionamentos e insatisfação, além de cobrar providências para que não haja prejuízo às entidades e à representatividade do município nas competições.
O assunto foi levado à tribuna por Rogério Pacheco (PSDB), alegando que a Administração Municipal literalmente “pisou na bola” com a questão. “Isso com certeza irá refletir negativamente. Os clubes não foram orientados quanto à impossibilidade de convênios neste ano. Pelo contrário, já haviam até mesmo tratado sobre os valores que seriam encaminhados durante 2016”, comentou Pacheco, alegando que seria uma vergonha, por exemplo, o futsal não participar da Liga Nacional pouco antes de iniciar a competição. O vereador lembrou que diversos convênios com entidades foram aprovados pelo Legislativo no fim do ano passado e que os convênios com o esporte poderiam estar junto, evitando a problemática neste momento.
Edilson Massocco (PMDB) destacou que o pleito eleitoral não vem para parar o município e que segundo o Tribunal Regional Eleitoral, todos os programa anteriormente implantados não podem ser abolidos. “Para mim, só isso já é suficiente para que os convênios sejam mantidos. Além disso, aprovamos um orçamento de mais de R$ 4 milhões para a Fundação de Esportes, que contemplaria estes investimentos na área esportiva. Inclusive este valor é superior ao repassado no ano passado”, informou Massocco, ressaltando que faltou planejamento para a administração municipal.
Criticas
Artêmio Ortigara (PMDB) fez críticas ainda mais fortes. Disse que teríamos que deixar de ser hipócritas e aceitar tudo numa boa e nos conformar. “Parece que ninguém sabia que 2016 seria um ano eleitoral. Parece uma novidade. Pensam em 2030 e não lembram no que vai acontecer no ano seguinte?”, questionou ainda disparando. “Em 2016 teremos muitas obras e é ano eleitoral. Teremos também muitas inaugurações e é ano eleitoral. Tudo isso não aconteceu ano passado, mas vão acontecer neste ano”, analisou. Ortigara voltou afirmar que em Concórdia as coisas só se resolvem ao reboque dos problemas. “Agora está se buscando uma solução, um encaminhamento, mas é porque o problema está aí”, finalizou.
Defesa
Do lado da ala governista se pronunciaram Arlan Guliani (PT) e Evandro Pegoraro (PT). O último afirmou que se trata de um ano atípico, mas que está otimista quanto aos encaminhamentos. Já Arlan defendeu os esportistas, adiantando que torce para que tudo dê certo. “Falo como militante esportivo e não como jurista. Como as entidades têm firmado convênios há vários anos, entendo que não haveria problema. Mas é importante esta consulta que a Administração fez ao Tribunal Regional Eleitoral. Temos que fortalecer esta luta e ajudar os que trabalham pelo esporte”, destacou.

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