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Criopreservação – Tudo o que você precisa saber sobre esse método de congelamento de materiais biológicos

Ter filhos, hoje em dia, é uma escolha e o sonho de diversos casais. Apesar dos mais variados métodos, as técnicas de reprodução assistida ajudam quem tem dificuldades fisiológicas a realizar esse momento tão especial. Não é diferente com a criopreservação, focada no congelamento de materiais biológicos como, óvulos, tecido ovariano, espermatozoides e embriões em -196ºC.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 15% da população mundial enfrenta problemas de fertilidade, sendo a criopreservação uma opção de reprodução humana.

Para quem a criopreservação é indicada?
Segundo Luiz César Espirandelli, anestesista e diretor da Criogênesis, a criopreservação é indicada “para quem: deseja preservar os seus gametas, sejam masculinos ou femininos, para futuras tentativas de concepção; por conta de tratamentos que prejudicam o sistema reprodutor, como a quimioterapia ou radioterapia; ou também por causa da idade avançada; essa técnica assegura a possibilidade de fecundação segura e eficaz. Além disso, permite o armazenamento de células que serão doadas à casais que não possuem óvulos ou espermatozoides saudáveis”.
Como o processo é feito?
Na mulher: o anestesista explica que o primeiro passo é realizar exames para descartar qualquer possibilidade de doenças que comprometem a fertilidade. Depois disso, a estimulação ovariana é feita com medicamentos para aumentar o número de óvulos no corpo.

“A coleta é feita, sob sedação, através de uma espécie de agulha acoplada a um aparelho de ultrassom. Eles são armazenados em nitrogênio líquido por tempo indeterminado e quando a mulher decide engravidar, a amostra é retirada”

No homem: neste caso, é checado a quantidade de espermatozoides a partir de um espermograma.

“Após o resultado médico, o material é colhido através da estimulação. Homens que possuem ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado devido alguma obstrução, como por exemplo, vasectomia, podem coletar através de um procedimento médico de punção testicular”, comenta Luiz.

Depois que o sêmen é recolhido, parte da amostra é separada e outra congelada. Em seguida, inicia-se o processo de cristalização, que com um congelamento contínuo chega à temperatura de -100ºC, armazenando o material em nitrogênio líquido.
Embriões: o processo é realizado quando se passa por uma tentativa de fertilização in vitro e os excedentes são de boa qualidade. Durante a criopreservação, é analisado também os embriões que possuem alto potencial de se desenvolverem.
Fonte: Pais e Filhos
 

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