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Empresa alvo de operação da polícia fornecia produtos para Concórdia

Joaçaba – A empresa Gasoxi, de Joaçaba, alvo de operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (18) forneceu produtos de uso medicinal para estabelecimentos de Concórdia.
Conforme o delegado regional de Joaçaba, Daniel Régis, além de Joaçaba, sede da empresa, os municípios de Concórdia, Vargem Bonita, Água Doce, Catanduvas, Lacerdópolis, Ouro, Capinzal e Luzerna, entre outros, estão sendo investigados.
O proprietário da empresa, Fabiano Piovezan, foi preso em flagrante pela Divisão de investigações Criminais (DIC) acusado de adulteração de produto medicinal e terapêutico e de comercializar tais produtos sem licença.
Ele é suspeito de adulterar os cilindros de armazenamento do material e entregá-los para postos de saúde, bombeiros e hospitais da região. Um caminhão com cilindros foi levado para perícia e outros materiais também foram apreendidos.
 
Segundo a Vigilância Sanitária Municipal, a empresa Gasoxi tinha licença apenas para comercializar gás industrial e não possuía esta liberação para gás do tipo medicinal. Por parte da vigilância foi confeccionado um auto de intimação e interditada a venda de gás medicinal, porém a parte industrial poderá continuar sendo comercializada normalmente.
De acordo com o delegado regional, a polícia identificou materiais que mostram indícios que o empresário lixava e pintava os cilindros e os reabastecia em desacordo com a lei. “Ao que tudo indica, ele comprava o oxigênio (O2) o de uma empresa que teria certificação para venda, porém a forma de manipulação do cilindro era irregular. já que tem que seguir uma série de exigências, que não eram cumpridas. Cilindros de CO2 com lacres com o nome da empresa dele, também foram encontrados, indicando que o gás foi envasado ali sendo que não tem autorização pra isso” explicou o delegado.
O tipo de crime que em tese foi cometido tem pena pesada, variando entre 10 e 15 anos, considerado como hediondo.
No ano de 2013 Piovezan foi preso em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO). Na época a ele atuava como gerente regional da Fatma e a prisão em flagrante se deu por porte ilegal de arma de fogo. O então diretor pagou fiança e foi liberado, mas seguiu sendo investigado pelo GAECO pela suspeita de outros crimes. Ele foi afastado do cargo que exercia.
 
(Com informações do site Eder Luiz)


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