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Estudo da FIESC mostra dados completos sobre a economia do Alto Uruguai e sugere ações para desenvolver a região

foto-aalvaro-luis-de-mendonaca (1)Concórdia – Um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) , através do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC), traça um panorama completo e detalhado sobre os fatores determinantes para a competitividade industrial do estado, apontando as ações necessárias para o desenvolvimento deste setor.
O PDIC foi realizado em todas as regiões, incluindo o Alto Uruguai Catarinense e traz dados atualizados sobre os aspectos que caracterizam a economia regional.como: a composição dos empregos, remuneração e o conjunto de medidas, que são fundamentais para alavancar o crescimento da região, contemplando as áreas de infraestrutura, capital humano, inovação e empreendedorismo, investimentos e políticas públicas, mercado, saúde e segurança, e internacionalização.
Conforme os dados apurados pelo Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense, o Alto Uruguai Catarinense concentra 2,1% dos empregos (45..933) do estado, tendo mostrado crescimento de 2,5% de 2011 a 2016, uma média de 0,5% ao ano. Do total dos postos de trabalho, 28,5% estão em microempresas, 22,4% em pequenas, 11,5 em médias e 37,6% em grandes. A remuneração média é de R$ 2.005 , sendo que 70,2% dos trabalhadores possuem escolaridade básica completa e 54,4% deles são do sexo masculino. Em termos de estabelecimentos, detêm 2,4% (5.466) das empresas de Santa Catarina, com ampliação de 10,8% de 2011 a 2016, preponderância de empresas de micro e pequeno porte (98,4%) com 1% sendo médias e 0,6% grandes.
“Notadamente, há um crescimento muito ínfimo na geração de empregos, apenas 0,5% ao ano de 2011 a 2016. Uma prova inequívoca de que precisamos buscar meios de fortalecermos nossas industrias e gerarmos mais postos de trabalho. O PDIC mostra também que 70,2% dos trabalhadores do Alto Uruguai Catarinense possuem escolaridade básica completa. Isso reforça a importância do trabalho que a FIESC tem capitaneado com o Movimento Santa Catarina pela Educação. Ainda devemos avançar mais para atingir melhores índices de escolaridade”, pontua o vice-presidente da FIESC para o Alto Uruguai Catarinense, Álvaro Luis de Mendonça.
Indústria
Na composição dos empregos, a participação da indústria (soma da indústria da transformação, construção e serviços industriais de utilidade pública) é de 41,4%, Comércio e Serviços com 55,7% e Agropecuária com 2,9%. Entre os empregos industriais destacam-se os setores Agroalimentar com 63,4%, Construção Civil, com 13,3%, e Móveis e Madeira, com 7,0%.
Comércio Exterior
Quanto ao comércio exterior, o total de exportações da região do Alto Uruguai Catarinense foi de US$ 266 milhões e importações de US$ 16,8 milhões , em 2016. os principais produtos exportados são: Carne de Aves (US$ 103 milhões), Gelatina (US$ 75,4% milhões) e Carne Suína (53 milhões). Por outro lado, os principais produtos importados são: pneus de borracha, órgãos de animais e válvulas. Dentre os maiores exportadores da região estão: Seara (US$ 128 milhões), Itá (US$ 77 milhões) e Ipumirim (US$ 45 milhões).
Ações priorizadas para o Alto Uruguai Catarinense
Na área de infraestrutura, por exemplo, o levantamento mostra necessidades como: concluir o corredor ferroviário catarinense (trajeto inicial saindo de Dionísio Cerqueira, passando por São Miguel D`Oeste, Chapecó, Herval D`Oeste e Santa Cecília, até o Porto de Itajaí); executar a duplicação da BR-153 e SC-283 e realizar a concessão das rodovias SC-283 (novo traçado) e BR-153. Outras ações priorizadas são: criar mecanismos para facilitar a inserção e valorização dos jovens no ambiente de trabalho industrial; alinhar a pesquisa e desenvolvimento com as vocações da produção regional e incentivar a cultura da inovação; atrair empresas de base tecnológica que fortaleçam a matriz econômica regional, criar canais para a divulgação dos produtos da região nos demais estados do Brasil; melhorar o engajamento dos trabalhadores nos programas de Saúde e Segurança do Trabalho e da liderança em relação à necessidade de investimentos nesta área e criar soluções para que as indústrias possam adequar seus produtos para exportação.
“O levantamento do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense nos remete a muitas reflexões sobre o futuro da região. É preciso refletir sobre esses números e, mais que isso, trabalhar para que as ações priorizadas pelo programa sejam materializadas. Um dos exemplos é a questão do novo traçado da SC-283 e a duplicação da BR-153. O PDIC nos faz faz muitos apontamentos. É necessário que as lideranças da região analisem esses dados e busquem, de forma conjunta, as soluções para os gargalos que dificultam o nosso desenvolvimento”, finaliza Álvaro Luis de Mendonça.
PG Comunicação

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