Ao vivo Rádio Atual FM
28.3 C
Concórdia

Introdução alimentar – Quando inserir carne vermelha na rotina da criança

Aos seis meses de vida, é quando os bebês podem ter o primeiro contato com a comida, a partir da introdução alimentar. Durante a gestação, o estoque de ferro que é recebido pelo embrião começa a diminuir, aumentando os riscos da anemia ferropriva. Para driblar o problema, inserir a carne vermelha no cardápio, uma das principais fontes do nutriente, pode ser uma opção.
E é fato: a alimentação saudável na infância pode trazer diversos benefícios para a saúde a longo prazo. Incentivar as crianças desde cedo sobre a importância de seguir um dos principais pilares da vida, não pode ficar de fora da rotina da família, que é um espelho para todo o desenvolvimento.
Para tirar todas as dúvidas sobre o consumo de carne na infância, a nutricionista Haline Dalsgaard, fala sobre a importância de inserir o alimento desde cedo.

Quando posso inserir a carne na alimentação do meu filho?
A partir dos seis meses. Durante a fase de introdução alimentar, o bebê começa a inserir outros alimentos além do leite materno ou fórmula.

“Essa fase geralmente se inicia com a introdução de frutas, seguida dos legumes. Dando sequência à introdução, as leguminosas (feijões) e as carnes são introduzidas. O tempo de introdução de novos grupos de alimento varia com a aceitação e desenvolvimento de cada criança. Essa avaliação deve ser orientada pelo pediatra em conjunto com o nutricionista responsável pelo acompanhamento clínico”, comenta Haline.

Quais são os benefícios?
Assim como o frango e os peixes, a carne vermelha possui proteínas, gorduras, ferro, zinco e vitamina B12, encontrada apenas em produtos de origem animal.

“Ela trabalha conjuntamente com o folato na síntese de DNA e das células vermelhas do sangue”

Existe jeito certo de armazenar?
Sim!

“Alimentos preparados podem ficar até 3 dias na geladeira, preferencialmente na primeira ou segunda prateleiras, onde a temperatura é um pouco mais baixa que a parte de baixo do refrigerador. Também podem ser armazenadas no congelador (naquelas versões que estão presentes na parte superior da geladeira, onde a temperatura é mais baixa que as demais) por até 30 dias e no freezer por até 3 meses”, explica.

Para os armazenamentos, o ideal é que sejam guardados em vasilhas de vidro ou plásticos livres de BPA (bisfenol A), para que não haja intoxicação dos alimentos pela substância do plástico. A dica é identificar a data em que foram guardados e respeitar todos os prazos.

Como oferecer a carne para as crianças?
Haline orienta que elas devem ser sempre bem cozidas e desfiadas.

“Evitar carnes mal passadas e cruas (carpaccio) para crianças. O mesmo vale para os peixes e principalmente para o frango. Como o sistema imune da criança ainda é imaturo, o consumo de carnes mal passadas pode contribuir para a instalação de contaminações e infecções”.

Algumas opções de preparo são: a carne moída, músculo, patinho e peito cozidos na panela de pressão e desfiados.

“Pedaços maiores oferecidos para a criança “sugar” não oferecerão os mesmos nutrientes que o consumo da carne inteira, além de correr o risco de engasgar caso algum pedaço inteiro seja engolido”.

Quais cuidados os pais precisam ter na hora de comprar?
Durante a escolha da carne, é fundamental ficar de olho na coloração que ela apresenta. O indicador de que ela esteja boa para consumo é em vermelho vivo e data de corte. Se apresentar cores escurecidas, ou esverdeadas, devem ser evitas, pois existe uma maior risco de apodrecimento.
 
 
Fonte: Pais e Filhos

Participe da comunidade no Whatsapp da Atual FM e receba as principais notícias do Oeste Catarinense na palma da sua mão.

*Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp

Notícias Relacionadas

Em Alta