Condenado há mais de 30 anos de prisão, por suposto envolvimento em pagamento de propinas para que o Rio de Janeiro ganhasse a eleição para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, Carlos Nuzman ressurgiu das cinzas.
O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), anulou na última quarta-feira(6) a sentença do ex-presidente do COB(Comitê Olímpico do Brasil) e ainda do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. Os dois eram apontados como personagens principais no esquema que teria destinado propinas de US$ 2 milhões (cerca de R$ 10,6 milhões) ao senegalês Papa Diack, filho do ex-presidente da World Athletic (Atletismo Mundial), Lamine Diack.
O objetivo era o de comprar votos de comitês olímpicos do continente africanos para garantir a vitória da candidatura brasileira. A justificativa da anulação da sentença é que o juiz Marcelo Bretas não tinha competência para julgar a ação penal de Cabral e Nuzman.
O caso começará do zero. Existe a possibilidade de que o ex-dirigente veja o crime prescrito, pois já tem 81 anos de idade.