Região – O Centro de Inteligência Estratégica em Saúde de Santa Catarina (Cieges SC) indica que, até as 13h de ontem (1º), o Oeste Catarinense somou 5.302 casos prováveis de dengue em 2024.
No entanto, apesar do número preocupante, a situação está bem longe do caos registrado há dois anos atrás na região. Na mesma data, em 2022, a região somava 37.439 casos prováveis da doença.
Naquele ano, foram registradas 45 mortes por dengue, enquanto que neste ano, houveram até o momento quatro óbitos. A situação mais grave da região está registrada em Itapiranga, onde a incidência está em 52 casos para cada mil habitantes. No município, conforme a Prefeitura, o número de casos chegou a 1.149, com uma morte registrada pela dengue, que explodiu nos municípios vizinhos do Rio Grande do Sul que fazem divisa com a cidade, conforme a Administração Municipal.
Em Chapecó
O novo boletim epidemiológico da Prefeitura de Chapecó sobre a dengue, mostra que a situação da doença no município segue complicando. Em comparação à segunda-feira 25 de março, a média diária de novos casos da doença subiu de 30 para 33.
O total de novos registros em sete dias subiu de 210 para 234, um aumento de 11,4% nas notificações. Conforme a Prefeitura de Chapecó, o município identificou 781 focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, sendo que 75 deles foram descobertos durante a última semana. Foram descartados 2.379 casos da doença, e 765 exames deram positivo para dengue. No momento do boletim, 409 pessoas estavam esperando o resultado do teste, 148 a menos do que na segunda-feira anterior, o que pode indicar uma redução no número de novos casos para a próxima semana.
Focos
Quanto ao registro de focos do mosquito Aedes aegypti nos três primeiros meses de 2024, o Cieges SC aponta que o Oeste Catarinense chega a 7.348 pontos identificados. Em 2023, no ano todo, haviam sido registrados 14.428 focos, o que aponta um crescimento nos locais propícios para proliferação do mosquito na região. (Diário do Iguaçu)