Concórdia – O prefeito Rogério Pacheco praticamente descartou a possibilidade da abertura de um Pronto Atendimento em Concórdia para atender a população que reclama da demora nos serviços prestados no Pronto Socorro do Hospital São Francisco. Há alguns anos o assunto foi tratado pela Administração Municipal, porém os custos inviabilizariam o empreendimento que atenderia 24h a população.
Na época, segundo Pacheco, o levantamento apontava investimento mensal de quase R$ 1 milhão. Caso fosse ativado um Pronto Atendimento em Concórdia, outras áreas da saúde poderiam ficar desassistidas.
Outro aspecto relevante para a não abertura de um Pronto Atendimento é que o hospital já recebe recursos para prestar este serviço. São cerca de R$ 600 mil mensais entre o repasse de verbas do Governo Federal e da Prefeitura. O fato de ser filantrópico e o único hospital da cidade também externa esta responsabilidade.
Diante dessa situação envolvendo a demora no atendimento do Pronto Socorro do Hospital São Francisco, o prefeito ressalta que medidas já foram tomadas. A Secretaria Municipal de Saúde ampliou o horário de atendimento no Posto de Retaguarda do bairro Guilherme Reich e está trabalhando de segunda a segunda até às 20h, exceto aos sábados e domingos que o atendimento é suspenso às 18h.
Pacheco reitera que são seis médicos atendendo no Posto do Bairro Guilherme Reich e toda a equipe de enfermagem e demais profissionais. O prefeito também explica que a Administração Municipal não irá medir esforços para garantir as consultas à população, mas nesse momento a abertura de um Pronto Atendimento é inviável economicamente.
O prefeito de Concórdia lembra que a saúde básica municipal atende 70 mil pessoas mensalmente. Já o Pronto Socorro do Hospital São Francisco cerca de 4,5 mil pacientes.