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Pacheco e Massocco protocolam defesa no processo de cassação; audiência deve ouvir indiciados

Concórdia – O prefeito Rogério Pacheco do PSDB e o vice Edilson Massocco (PR) apresentaram nas últimas horas à Justiça Eleitoral de Concórdia, suas respectivas defesas no processo de cassação ingressado pelo Ministério Público. A ação tem como base uma denúncia feita por Marcos Antônio Santin, 49 anos, que trabalhou na campanha do candidato a prefeito de Concórdia pelo PSD, Cézar Luiz Pichetti.
A partir da denúncia, a Polícia Civil fez uma investigação que culminou com o indiciamento de nove pessoas, entre eles, Pacheco e Massocco, candidatos eleitos no pleito eleitoral do ano passado.
A defesa foi protocolada antes do prazo final que encerraria na próxima segunda-feira, dia 6 de fevereiro. Com a documentação encaminhada, o juiz eleitoral da Comarca de Concórdia poderá analisar novamente os autos e marcar para as próximas semanas uma audiência para ouvir os envolvidos no caso da denúncia de compra de votos.
A informação é de que o processo de cassação segue um rito considerado rápido dentro do judiciário. Esse é o único processo de cassação que tramita na Justiça Eleitoral envolvendo a suposta compra de votos em Concórdia.
Um advogado de Florianópolis protocolou a defesa do prefeito Rogério Pacheco e o vice Edilson Massocco, segundo as informações do Cartório Eleitoral. Em entrevista ao jornalismo da Atual FM, ainda durante a diplomação, Rogério Pacheco, disse que está tranquilo. Ele considerou um fato isolado a denúncia de suposta ilegalidade cometida na eleição.
Supostos crimes
Os supostos crimes eleitorais ocorriam a partir da entrega de vale combustível. Conforme a Promotoria Pública, a partir da colocação de adesivos da coligação vitoriosa em veículos o proprietário teria direito a 10 litros de gasolina de forma imediata e outros 10 nos últimos dias da campanha.
Durante busca e apreensão foi possível apreender adesivos na empresa de propriedade do primo do candidato a vice-prefeito e um computador do posto de combustível com um vale de 10 litros de gasolina. O Ministério Público lembra que os adesivos foram apreendidos na véspera da eleição e eram os mesmos distribuídos pelo Comitê de Campanha.
O Ministério Público indiciou dois primos de Edilson Massocco e também o proprietário do posto de combustíveis que supostamente estava abastecendo os veículos. Além disso, outras quatro pessoas que teriam supostamente o combustível.

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