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Pacheco e Massocco têm o desafio de dar a Concórdia um ritmo ainda maior de prosperidade

pacheco e massoccoAndei pelas ruas de Concórdia neste início de semana e não percebi nenhuma mudança administrativa. “É óbvio que não”, já devem estar me retrucando os leitores, visto que o novo prefeito mal assumiu e ainda está se inteirando da situação do município e completando sua equipe, para, efetivamente, dar início a seus projetos.
O que quero dizer, porém, é que, a não ser para aqueles que perderam seus cargos e para os novos que estão assumindo, para o cidadão comum uma mudança administrativa, por si só, nada significa. A cidade mantém seu ritmo e os dias continuam exatamente iguais. As mudanças, se vierem, virão com o tempo, e só a médio e longo prazo irão perceber os concordienses se, de fato, valeu a pena mudar.
Sou do princípio de que toda renovação é salutar. Por mais que as coisas estejam andando bem, entendo que uma mesma agremiação partidária, quando permanece muito tempo no poder, dá margem a vícios administrativos, gera acomodação na equipe de governo e passa a não ter olhos para questões vitais ao desenvolvimento econômico e social. Por isso, analisando sob a ótica do tempo que o PT permaneceu no governo do município, os concordienses acertaram em apostar na mudança.
Por outro lado, é justo reconhecer que, após quase duas décadas de um mesmo governo, é raro ver um município tão bem administrado, uma cidade tão bonita e promissora, um lugar cheio de empregos e de invejável qualidade de vida, e uma Prefeitura em tão boas condições e com o cofre cheio, como se viu nesta transição administrativa. Concórdia destoa, e muito, de grande parte dos municípios brasileiros, em sua maioria vivendo uma crise aguda e completamente endividados.
Por isso, devemos admitir, Rogério Pacheco e Edilson Massocco terão um desafio enorme pela frente. Além de manterem o rigor administrativo exibido nos últimos 16 anos, terão que mostrar que podem fazer ainda mais e garantir aos concordienses um ritmo ainda maior de prosperidade. Que Concórdia, pela riqueza da região, pode mais, isso não há dúvida. Resta saber, entretanto, se os novos administradores terão a sapiência necessária e equipe competente e entusiasmada para acelerar o desenvolvimento, gerar ainda mais empregos e, conforme prometeram, oferecer melhor qualidade de vida, com alternativas de turismo e lazer para o município.
Os novos administradores, querendo ou não, serão sempre comparados ao passado, o que deve ser encarado positivamente, como fator de motivação para ir além. E isso é perfeitamente possível. Não são poucos, aliás, os que, embora reconheçam as virtudes das gestões recentes, acham que perdemos de feio a carreira quando comparados, por exemplo, à vizinha Chapecó. E, por isso mesmo, entendem que os governos anteriores perderam a coragem de ousar.
Pacheco e Massocco, portanto, têm em suas mãos a grande chance de mostrar a que vieram. Os concordienses, certamente, esperam muito deles. E, se souberem corresponder às expectativas da população, escreverão uma nova e bela página na história do município.

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