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Prefeito diz que orçamento da UPA era "fictício" e custo mensal superior ao estipulado pela antiga gestão

Concórdia – O prefeito Rogério Pacheco (PSDB) disse em entrevista na manhã desta sexta-feira, dia 23, que a antiga gestão do Partido dos Trabalhadores criou um orçamento “fictício” para ativar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O assunto foi comentado depois do retorno do prefeito de viagem a Brasília. Na capital federal, ele foi até ao Ministério da Saúde onde encaminhou documentação buscando esclarecimentos sobre o custeio da UPA e o auxílio que o Governo Federal dará em caso de funcionamento.
Pacheco ressaltou que os recursos que seriam destinados para a UPA eram para atendimento da população em consultas de média e alta complexidade no Hospital São Francisco. Com isso, foi necessário fazer uma suplementação que foi aprovada por unanimidade em sessão extraordinária do Legislativo Municipal há algumas semanas. O valor de R$ 4,9 milhões será destinado ao HSF visando a manutenção dos atendimentos à população.
Pacheco afirma que o governo passado usou a UPA como bandeira política em campanha eleitoral e considerou uma irresponsabilidade encaminhar uma licitação para terceirizar o serviço com valores que não representavam a realidade. A licitação foi suspensa a partir do início do mandato de Rogério Pacheco devido as impugnações.
O edital previa um custo mensal de R$ 500 mil para manutenção dos atendimentos. Entretanto, o prefeito afirma que o montante necessário para garantir o funcionamento gira em torno de R$ 800 mil. Junto ao Governo Federal, Pacheco revela que está buscando mais informações sobre o auxílio que poderá ser dado.
Ele não acredita que o Ministério da Saúde poderá contribuir com muito mais que R$ 150 mil ao mês. Por isso, a preocupação de colocar em funcionamento a UPA e depois não ter mais dinheiro para custear os atendimentos. A UPA está fechada há 15 meses e ainda não foi nem inaugurada.
Alternativas estão sendo buscadas para a utilização da UPA. Desde a instalação de um posto de saúde até a viabilização de um Centro de Especialidades. O prefeito enfatiza que muitas UPAs estão com dificuldades para se manter em Santa Catarina e seria uma irresponsabilidade colocar a unidade de Concórdia em funcionamento e depois ter de suspender os atendimentos.
Sem a abertura da UPA existe uma possibilidade da Prefeitura ter de devolver aos cofres do Governo Federal um valor de R$ 1,5 milhão. Pacheco disse em Brasília aos representantes que não teria esse dinheiro previsto em orçamento e talvez poderia se fazer uma devolução de forma parcelada.
pacheco

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