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Prefeito e secretária de Administração são presos pelo GAECO em Tangará

Tangará – O prefeito de Tangará, no meio-oeste catarinense, Euclides Cruz (PSD) foi preso na manhã deste sábado (27) pelo Grupo de Atuação Especializada de Repressão ao Crime Organizado (GAECO). Além de Cruz, a secretária de Administração do município, Zoldane Fonseca, também foi presa.
A ação é um desdobramento da operação “Patrola” que teve início na última segunda-feira (22) quando foram cumpridos seis mandados de prisão, dez de busca e apreensão e três de condução coercitiva.

As investigações começaram há quatro meses e envolvem supostos crimes de organização criminosa, fraude em licitações e crimes contra a administração pública, especialmente atos de corrupção ativa e passiva, além de peculato, com a participação direta de servidores públicos da prefeitura de Tangará e de empresários das regiões oeste e meio-oeste catarinense.
O promotor de Justiça, Joel Furtado, confirmou as prisões e uma nota oficial deverá ser emitida pelo Ministério Público ainda hoje.
A operação “Patrola” foi batizada com este nome devido às irregularidades apontadas nas investigações no uso de maquinas pesadas de propriedade do poder público. Diversos municípios da região estão sob investigação e seis empresários estão presos.
No primeiro dia das primeiras prisões o promotor da comarca de Tangará, Renato Maia, durante entrevista coletiva explicou que as fraudes estariam acontecendo desde 2013, sendo que no início os valores licitados eram de aproximadamente R$ 100 a 200 mil, mas chegando a R$ 1,5 milhão em 2015.
Ele explicou como as irregularidades aconteciam no município de Tangará. “A informação inicial de que haveria desvios em certas máquinas pesadas, com licitações direcionadas para compra de peças que não chegavam ao município. Ou seja, o município comprava, mas essas peças não eram utilizadas, sendo que as máquinas ficavam sucateadas e sem utilidade. Em outras vezes a compra era maquiada, com a utilização de peças recauchutadas que após curto período davam defeito, sendo necessário fazer novas licitações para compra”, disse.
 

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