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Justiça confirma para 20 de setembro júri popular de Genoir Dannenhauer, acusado da morte de mãe e filha

Arabutã – A Justiça da Comarca de Ipumirim marcou para o dia 20 setembro o júri popular de Genoir Dannenhauer, acusado de envolvimento na morte de mãe e filha em Linha Guaraipo, interior de Arabutã. O caso teve grande repercussão em toda a região, após três homens invadirem o imóvel onde a família morava e assassinar Lisete Lohmann e sua filha Stéfani Lohmann com tiros à queima roupa. O julgamento irá iniciar a partir das 8h no Fórum de Ipumirim.
Valdir Dannenhauer, pai de Genoir Dannenhauer conseguiu fugir do local depois de ferido e pedir ajuda. Segundo o Ministério Público, o crime teria sido motivado por questão de heranças.
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O julgamento de Genoir Dannenhauer é um dos mais esperados dos últimos anos, já que o crime teve uma ampla repercussão após um dos acusados fazer delação premiada e confessar os detalhes dos assassinatos. Nécio Mauro Hock foi condenado em primeira instância ao cumprimento de 26 anos de cadeia, porém no Tribunal de Justiça ampliou a pena para 33 anos de prisão.
Um menor envolvido continua cumprindo pena no CASEP em Fragosos em Concórdia.
CRIME BÁRBARO
O jornalismo da Atual FM conseguiu detalhes inéditos do assassinato de mãe e filha em Linha Guaraipo, interior de Arabutã. O crime que repercutiu em todo o Estado e causou comoção em toda região do Alto Uruguai Catarinense. Elizete (42) e sua filha Estefani Lohmann (10) foram assassinadas com tiros na cabeça.
Valdir Dannenhauer, 60 anos, recebeu alta do Hospital São Francisco após se recuperar dos dois tiros na cabeça. De acordo com as novas informações apuradas pelo jornalismo da Atual FM, Valdir Dannenhauer, foi amarrado após a invasão dos três encapuzados na casa.
Ainda dentro do imóvel os bandidos solicitaram que mãe e filha fossem para o quarto, local onde iriam ser executadas mais tarde. Valdir ficou na região da sala do imóvel com os bandidos. Os encapuzados pediram a chave da caminhonete e depois foram até a garagem. Eles deixaram a Nissan/Frontier em “ponto” de partida, tudo organizado para fugir do local após a execução e escapar do cerco policial.
Valdir teve as mãos amarradas, enquanto isso, mãe e filha estavam no quarto. Após os encapuzados pedir por dinheiro e revirar parte do imóvel acabaram disparando duas vezes contra a cabeça de Valdir Dannenhauer, 60 anos, que ficou ferido.
Depois disso, os bandidos seguiram para o quarto onde estava mãe e filha. A menina de 10 anos foi a primeira a morrer com o tiro fatal na cabeça e a queima roupa. Já a mãe foi atingida na cabeça, resgatada com vida, mas morreu depois de dar entrada no hospital de Arabutã.
Os bandidos deixaram o local logo depois de matar mãe e filha, porém acreditando que Valdir estaria também morto. Ele conseguiu com muita dificuldade e praticamente “rastejando” se soltar das amarras e pedir ajuda para um vizinho distante 50 ou 100 metros da casa. A corda utilizada para amarrar a vítima teria sido entregue à polícia.
A possibilidade é de que o crime foi planejado, em detalhes pelos três bandidos encapuzados. Eles estavam com tocas ninja e antes de executar a família ainda conversaram com Valdir Dannenhauer que estava amarrado. Os autores do crime estavam utilizando luvas para não deixar impressões digitais na cena da chacina.
A caminhonete utilizada na fuga dos bandidos foi filmada por uma câmera de videomonitoramento em Nova Estrela, passando pelo centro da comunidade, sentido SC-283, próximo ao local onde foi encontrada dias depois dos assassinatos.
Somente a caminhonete teria sido vista passando pelo local, sem apoio de outro veículo, que teria ajudado na fuga dos bandidos. As informações ainda estão sendo averiguadas pela Polícia Civil que deve nos próximos dias concluir o inquérito para apontar os autores de um dos crimes mais violentos registrados nos últimos anos no Oeste de Santa Catarina.

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