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ATENTADOS: Santa Catarina teve 16 ataques à segurança pública em 25 horas

SC – Policiais e agentes penitenciários como alvo, mortes cruéis em tom de execução, tiros contra o local de trabalho do governador do Estado, bases policiais atacadas, incêndio contra viaturas e carros em prédios públicos e particulares. Após três anos, uma nova onda de atentados apavora Santa Catarina. Desta vez, considerada ainda mais violenta por mirar e tirar a vida dos próprios servidores em meio à provável ação criminosa de duas facções.
O agravante do cenário até a noite de sexta-feira era a tímida resposta do poder público, que garante trabalhar em sigilo e dar resposta à altura no devido tempo. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) optou mais uma vez em se manifestar somente por nota e o secretário César Grubba recusou pedidos de entrevista. Com isso, ficaram abertos questionamentos sobre a motivação dos ataques, piorando a sensação de insegurança nas ruas em um ano de aumento da criminalidade com a escalada das mortes violentas.
Por enquanto, nenhum plano de ação foi anunciado, com exceção da Polícia Militar, que informou ter intensificado as operações de barreiras em cidades pontuais como Florianópolis, Camboriú e Joinville, cidades em que PMs foram mortos. Desde o dia 11 de agosto, quatro servidores foram assassinados, sendo três policiais e um agente penitenciário.
Na noite de sexta-feira, a Polícia Civil também emitiu nota sobre os ataques. O comunicado, assinado pelo delegado geral da Polícia Civil, Artur Nitz, diz que a instituição está intensificando seus trabalhos nas 459 unidades espalhadas por SC¿. Além disso, reforça que a polícia possui investigações em andamento.
Apenas entre as noites de quinta e sexta-feira, foram pelo menos 16 ataques em 10 cidades de Norte a Sul. Em Palhoça, um sargento da PM escapou de tiros disparados por homens em uma motocicleta. Em Criciúma, a casa de um policial teria sido alvo de disparos e um princípio de incêndio acabou controlado pelos vizinhos.
Em outra grave investida, bandidos dispararam 10 vezes contra a guarita do Centro Administrativo, na SC-401, onde trabalha o governador Raimundo Colombo. Na noite de sexta, um ônibus foi queimado em Itajaí. Um grupo encapuzado entrou no veículo de estudantes da Univali e mandou o grupo deixar o veículo. (Diário Catarinense)
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