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Bugio doente encontrado no interior de Campos Novos não tinha sinais de febre amarela

Campos Novos – Bugio encontrado muito debilitado e doente no interior de Campos Novos, não tinha febre amarela, disse a Vigilância Epidemiológica.
O macaco, cuja espécie é característica das florestas da região de Campos Novos, foi enterrado e o sangue foi enviado ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) para análise.
De acordo com a técnica da Vigilância Epidemiológica, Rosangela de Sá Baldin, o Bugio, que é hospedeiro, mas não é o responsável pela transmissão da Febre Amarela, foi sacrificado em razão de estar muito doente.
“No dia 1 de agosto, foi nos informado pela Cidasc, que uma pessoa tinha ligado lá, pois havia esse animal na propriedade, que não se mexia e estava muito doente. Ele estava no chão e muito debilitado, magrinho. No momento não tínhamos onde abrigar esse animal. Deixamos na propriedade e entramos em contato com a Unoesc de Campos Novos e levamos esse animal para a faculdade. Ele foi sedado para uma coleta de sangue, para avaliar que tipo de doença esse animal tinha. Mas, infelizmente ele estava muito doente, apático, com hipotermia e aparentemente pelo relato dos veterinários, esse animal já era idoso”, relata Rosangela.
A Vigilância enfatiza que seguindo o protocolo da DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), como não havia condições de recuperar o Bugio, para devolver à natureza, foi feita a eutanásia do animal.
“Após isso, fizemos a coleta de sangue e de pedaços das vísceras para ser feita uma análise melhorada. Nós mandamos esse material para o Lacen de Florianópolis, que remeterá para São Paulo, para avaliar pedaços do coração, do rim, do baço e do fígado, a fim de ter um resultado de que tipo de doença ele tinha”, explica Rosangela de Sá Baldin.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica foi feita a cobertura vacinal em um raio de 200 metros, na comunidade do interior de Campos Novos onde o Bugio foi encontrado e onde todas as pessoas já estavam vacinadas contra a Febre Amarela.
“A princípio, durante a necropsia do animal, os órgãos internos estavam normais e embora debilitado, não havia sinais febre amarela”, diz Rosangela. (Informações Rádio Cultura) 

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