Região – A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), divulgou o resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti realizado entre os meses de janeiro e fevereiro de 2024 pelos municípios considerados infestados pelo mosquito.
Neste ano, 155 municípios foram orientados a realizar o levantamento em virtude da sua condição de infestação pelo Aedes aegypti no momento. Desses, (03) três (Apiúna, Itajaí e Penha) não realizaram a atividade devido ao aumento de casos de dengue, cenário que indica um alto índice de infestação.
Assim, o trabalho foi realizado por 150 municípios, sendo que destes, 47 (31,3%) apresentaram alto risco para a transmissão de dengue, chikungunya e Zika, 69 (46,0%) apresentaram médio risco e 34 (22,7%) baixo risco.
Na região do Alto Uruguai Catarinense o levantamento mostra que os municípios de Alto Bela, Ipira e Piratuba, apresentam alto risco para transmissão de dengue. Arvoredo, Concórdia, Jaborá, Lindo do Sul e Paial, o risco é considerado médio. Arabutã, Itá, Peritiba, Presidente Castello Branco e Seara, o risco é baixo para a transmissão da dengue.
Os dados demonstraram um aumento significativo nos municípios classificados com médio risco. Em março de 2023 foram 38,4% dos municípios nessa condição, enquanto este ano o percentual subiu para 46,0%.
Também ocorreu aumento dos municípios classificados em alto risco, de 29,7% para 31,3%. Este cenário reflete a realidade que o estado vem enfrentando no ano de 2024 com o aumento de 650% dos casos prováveis de dengue quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Destaca-se que, dos municípios com alto risco, (09) nove estão localizados na região de saúde Extremo Oeste, (09) nove no Oeste, (09) nove em Xanxerê, (06) seis na Foz do Rio Itajaí, (04) quatro no Meio Oeste, (03) três no Alto Uruguai Catarinense, (03) três no
Nordeste, (02) dois no Médio Vale do Itajaí, (01) um em Laguna e (01) um no Planalto Norte.