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Nova ação pede quase R$ 8 milhões de indenização para famílias atingidas por deslizamento de terra na Rua Horácio Sandi em Concórdia

Moradores já protestaram em frente a Prefeitura de Concórdia pedindo encaminhamento sobre as indenizações
Concórdia – As advogadas Norah Pezzin e Luciana de Quadros, que defendem moradores atingidos por um grande deslizamento de terra na Rua Horácio Sandi, ingressaram nas últimas horas com 15 ações na Justiça Estadual da Comarca de Concórdia, buscando a indenização para 17 famílias. A tragédia ocorreu em maio de 2017, quando uma grande área de terra se desprendeu do barranco atingindo imóveis na Rua Horácio Sandi e Victor Sopelsa.
O local foi interditado pela Defesa Civil e, desde então, os moradores estão aguardando as indenizações por parte da família responsável pelo aterro e proprietária da área e da Prefeitura de Concórdia. Os atingidos participam de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público que, por sua vez, discute a reparação de danos ambientais, urbanístico, entre outros. Porém, para discutirem seus interesses particulares, e, na esperança de acelerar a reparação das suas perdas, ajuizaram as ações individuais na Justiça da Comarca. O valor total das indenizações chega a R$ 7,7 milhões.
A maioria das famílias atingidas está recebendo um valor mensal para o custeio do aluguel, porém o montante já não cobre todo o custo de algumas famílias que estão precisando desembolsar mais dinheiro, até porque, desde a época em que fixado, o valor não sofreu qualquer reajuste. Norah Pezzin afirma que as ações pedem danos morais e materiais para as famílias atingidas.

“O problema já se arrasta por três anos e essas famílias precisam de uma solução o mais rápido possível. Ninguém quer ficar em uma condição dessa. Todos tinham imóveis e estavam morando em suas casas. As famílias só querem o que lhe é de direito. Uma casa para morar nas mesmas condições que tinham antes da tragédia”, revela.

A advogada explica ainda que os moradores tem urgência em resolver a situação, buscar um acordo financeiro ou dar um encaminhamento justo para todos. Muitas pessoas que moravam no local eram idosas, investiram as economias da vida toda e atualmente estão morando de aluguel, muitos sofrendo de depressão, ansiedade e outras doenças emocionais em razão da tragédia que sofreram e da incerteza do futuro.

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