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Pegoraro pede acompanhamento da ARIS em obras do esgotamento sanitário de Concórdia

evandroConcórdia – Os problemas apresentados no fechamento das valas abertas pela empresa do Consórcio Trix/Infracon, que executa a obra de implantação do esgotamento sanitário em Concórdia, foram levados para a tribuna do Legislativo por meio do vereador Evandro Pegoraro (PT).

“Nós estivemos verificando em torno de 12 ruas e constatamos esta diferença no nível, entre a implantação e a pavimentação normal. Hoje são 156 ruas que irão receber a obra ao fim. E se o legado para o município for assim, com todo este desnível, o custo será de milhões”, alertou o vereador.

Conforme Pegoraro, os requerimentos são para que a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) ajude o município a fiscalizar a obra. O outro pedido vai para que a Casan faça a cobrança para que a empresa execute o serviço com qualidade.

“Nós sabemos que o município tem fiscalizado, tem cobrado. Mas nós, enquanto legisladores, também estamos fazendo a parte de fiscalizar. Entendemos todos a importância da obra, que é relevante. Não se questiona o que está lá embaixo da terra, mas o desnível que é encontrado um mês depois do serviço executado. Nosso pedido é para que a obra seja entregue de forma adequada para o município”, argumentou Pegoraro.

Closmar Zagonel (PMDB) lembrou do contrato com a Casan, que precisa ser executado, cobrando as obrigações da estatal. Conforme ele, a obra do esgotamento vem avançando com velocidade, se encaminha para o final e “senão forem tomadas medidas quando do recebimento, a malha viária do município ficará destruída”.
Anderson Guzzatto (PR) disse que havia alertado da situação ainda em agosto do ano passado.

“Os moradores pagam por um asfalto de quatro camadas, mas fica a dúvida, se esta camada esta sendo reposta da mesma forma. Se isto não for feito, vamos ter sérios problemas no asfalto. É uma questão até mesmo de segurança, porque ao desviar de um desnível, acidentes podem acontecer”, afirmou ao sugerir que a empresa possa fechar as valas existentes, antes de novas serem abertas e que o trabalho seja acompanhado por técnicos da área.
Fabiano Caitano (PSDB) destacou que o governo municipal tem a função de fiscalizar. “Na última semana um vídeo diferenciou quais são responsabilidades de cada um”, destacou ao considerar que que a administração está fiscalizando e já é “muito claro que o prefeito não vai receber a obra nesta situação”.

Para Caitano, “faltou pulso no ano 2000, quando da renovação do contrato {entre município e Casan}. Deveria ter sido exigido que toda rua aberta, fosse toda recapeada e não apenas no trecho, porque tem problema de infiltração em toda a rua. Faltou coragem naquela época para o município dizer: pode fazer, mas vai recapear toda a rua, para a que a obra que é importantíssima, pudesse cumprir o papel de saúde e também de segurança”.
Mauro Fretta (PSB) destacou parte de uma ata realizada pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico. No documento, a empresa no ano de 2016, já havia se comprometido em divulgar de forma antecipada em “rádios” onde o trabalho seria feito e “folders” para orientar a comunidade a responsabilidade de cada órgão e dos moradores. A ata, dizia ainda, que “a obra quase não causaria transtornos e os buracos fechados no mesmo dia”.
Fretta detalhou então, que para se fazer a compactação do solo para pavimentação, são necessárias várias etapas. “Mas o que se faz é retirar a terra colocar os canos e é reposto o mesmo material em cima, para se na sequência colocar o asfalto. Tenho esclarecido aqui e para quem nos pergunta que a prefeitura tem o papel de fiscalizar, mas as empresas – Casan e Trix precisam ter mais responsabilidade”, esclareceu ao sugerir que empresa e Casan deem explicações na Câmara.

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