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Prefeitura de Concórdia contesta números da saúde divulgados pelo Conselho Federal de Medicina

Concórdia – Uma informação que pode gerar confusão na mente do concordiense diz respeito ao levantamento divulgado esta semana pelo Conselho Federal de Medicina tendo por base também o Siops, a qual que coloca o município de Concórdia na posição 209º, no quesito investimento em Saúde.
Acontece que a divulgação levou em conta a individualização dos recursos aplicados, ou seja, considerou-se quanto cada cidade investe per capta, quando na verdade, não se levou em conta o percentual do custo total com Saúde. Segundo o secretário municipal de Saúde, Sidinei Schimidt, as informações divulgadas através da pesquisa que calcula o custo per capta por habitante não condiz com a realidade dos valores investidos.

“Quando é analisado o custo por habitante, sempre os menores municípios se destacarão nas primeiras posições, pois muitos dos serviços disponibilizados acabam sendo oferecidos para uma população menor, o que gera um custo maior por paciente”, analisa.

Mudando a ótica de análise para o percentual da receita corrente líquida aplicada, o quadro abaixo demonstra claramente que Concórdia aparece na segunda colocação na região da AMAUC – Associação dos municípios do Alto Uruguai Catarinense, no quesito investimento na área da Saúde (Fonte: Siops).
 

POSIÇÃO MUNICÍPIO PERCENTUAL DA RECEITA CORRENTE LIQUIDA APLICADA (SIOPS)
IRANI 25,36%
CONCÓRDIA 23,80%
PERITIBA 23,72%
IPUMIRIM 23,07%
ARABUTà 22,58%
LINDÓIA DO SUL 21,96%
IPIRA 21,41%
ITÁ  21,15%
SEARA 20,26%
10° JABORÁ 19,90%
11° ALTO BELA VISTA 19,77%
12° PRESIDENTE CASTELO BRANCO 19,66%
13° XAVANTINA 18,55%
14° PIRATUBA 17,96%

Ou seja, o Siops ao divulgar o levantamento baseia-se apenas nos recursos próprios aplicados por cada município. No caso de Concórdia do orçamento de 2017 ano referência da pesquisa apresentada, a área da Saúde consumiu aproximadamente 23,80% (Cerca de 31 milhões), quando a legislação recomenda o mínimo de 15%.
Acontece que se somados os aportes financeiros advindos de outras fontes de investimentos como os governos do estado e federal, os valores são muito maiores (Concórdia 2017 – 64 milhões). Dividindo esse valor pelo índice populacional local (73 mil habitantes) apura-se uma per capta de 876 reais.  O resultado representa mais do que o dobro dos 406 reais de média per capta divulgado pela pesquisa do Conselho Federal de Medicina.
A diferença é de interpretação. A conta do Siops estaria correta se o município estivesse investindo apenas recursos próprios, quando na verdade, o aporte aplicado é consideravelmente maior dado a influência das demais fontes de recursos mencionadas.
(Informações e texto-ASCOM/Prefeitura de Concórdia)

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