Concórdia – Uma ação de danos morais foi ingressada contra a Prefeitura de Concórdia após uma publicação de um vídeo feita através do Facebook oficial do Município. O caso ocorreu em dezembro de 2015 quando começou a circular pelas mídias eletrônicas um vídeo mostrando uma “brincadeira” de um pescador de Concórdia que teria sido “mordido” por um peixe, um jundiá.
Consta nos autos que ao retornar de uma viagem foi informado que o vídeo estava publicado no Facebook oficial da Prefeitura com a seguinte mensagem: “roubar jundiá não pode”, utilizando como base a brincadeira do autor na gravação.
Nesse sentido, defendem os advogados que os dizeres contidos na imagem insinuam que o mesmo estaria “roubando” jundiá e caracterizando a calúnia. Conforme os autos ainda, depois da publicação o autor teria ouvido piadas nada agradáveis que lhe causaram dor, tristeza e humilhação.
Na época da divulgação dos fatos e com a viralização do vídeo pela internet a assessoria de comunicação da empresa em que o “pescador” trabalhava divulgou uma nota à imprensa:
Veja a informação divulgada pela Viero Móveis
Uma simples brincadeira virou “febre” na internet e em menos de cinco dias obteve mais de 1,5 milhão de visualizações, mais de 100 mil acessos em apenas uma hora, entre às 10h e 11h de hoje, dia dois de novembro. Em questão, um vídeo de uma pescaria, cujo personagem principal é o transportador exclusivo e mais antigo da Viero Móveis, seu Leocir Suzin, 44 anos de idade, morador de Concórdia, SC, cidade onde a Viero Móveis está instalada.
O conteúdo do vídeo é engraçado porque o pescador é ferido pelo peixe que pescou, sendo que o ferimento não foi grave. O vídeo que está ganhando fama foi gravado em União da Vitória, PR, na semana passada, quando Suzin retornava para Concórdia.
Em entrevista na manhã de hoje, dia dois, ao setor de comunicação e marketing da Viero Móveis, Suzin, que está no Estado de Minas Gerais levando produtos da Viero Móveis para uma famosa rede de lojas, relata que tem o hábito de gravar imagens durante as viagens que faz em todo o Brasil. As cenas, geralmente são registradas pela esposa, Andreia, que acompanha o marido. O intuito é mostrar aos filhos as cenas que o casal vivencia durante as viagens.
“Não imaginei que o vídeo iria se espalhar, fiquei até com vergonha, pois a ideia era apenas gravar uma brincadeira para mostrar aos meus filhos como se pesca. Mas, fui atingido peixe da espécie jundiá e, assim, se tornou engraçado”, explica o transportador. Questionado sobre a “fama”, Suzin confessa que não estava preparado para virar “febre” virtual”.