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Primeira Mão: Autor de crime bárbaro é denunciado por homicídio triplamente qualificado

Concórdia – O promotor Felipe Brüggemann acaba de denunciar o autor confesso do crime mais brutal da história de Concórdia, Jucelino Marcos, 47 anos. Ele confessou o assassinato de Laércio Chiamentti, 55 anos, praticado no dia 3 de fevereiro na região de Linha Santa Catarina.
O promotor ofereceu denúncia por homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, asfixia, emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além do crime de destruição e ocultação de cadáver.
O crime foi elucidado pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária Estadual uma semana depois do ocorrido, quando o autor teria confessado o crime.
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Inquérito da Polícia Civil 
A Polícia Civil em Concórdia, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Fronteira – DIC-Fron, concluiu e remeteu ao Poder Judiciário, no último dia 21, o inquérito policial em que se apurou o homicídio de Laércio Willian Chiamenti, cujo corpo, esquartejado, foi encontrado no dia 5 de fevereiro no acesso à Linha Santa Catarina.
vitima-169x300-1Após intenso trabalho investigativo, no dia 10 a Polícia Civil teve conhecimento de que a vítima esteve nas dependências de um supermercado na cidade na data de 3 de fevereiro, o que se confirmou por imagens do circuito interno de vigilância do estabelecimento. Na ocasião, a vítima estava acompanhada de outro sujeito, então identificado como Jucelino Marcos, 47 anos.
Diante disso, ele passou a ser apontado como peça importante na investigação. No dia 12, após ser localizado e interpelado sobre o caso, o suspeito, espontaneamente, confessou a autoria do crime, inclusive indicando onde estaria escondida a cabeça da vítima.
Na mesma data, o suspeito levou a Polícia Civil ao local onde havia acontecido o homicídio, tratando-se de sua morada, bem como indicou aos policiais, com precisão, o ponto onde havia dispensado a cabeça da vítima.
Em seguida, ele formalizou sua confissão no autos do presente inquérito policial, relatando, com riqueza de detalhes, toda a prática. Em suma, disse ter matado a vítima, na noite do dia 3, por asfixia, utilizando uma corda, motivado por uma discussão sobre quem tomaria o último gole da bebida que compartilhavam.
No dia seguinte, à tarde, desmembrou e decapitou o corpo, acondicionou as partes em sacos de ráfia e, já na madrugada do dia 5, atirou-as no mato, deixando a cabeça em local diverso, para dificultar a localização e identificação. Com a representação formulada pelo Delegado de Polícia Álvaro W. Opitz, foi decretada a prisão preventiva do suspeito.
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Ao final, então, a Polícia Civil, pelo Delegado de Polícia em exercício na DIC-Fron, indiciou o acusado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, emprego de meio cruel (asfixia) e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima (art. 121, §2º, II, III e IV, do Código Penal). Além do crime previsto no artigo 211 do Código Penal (destruição, subtração ou ocultação de cadáver).
O indiciado está preso preventivamente desde o dia 12. Fica nosso reconhecimento e agradecimento a todos os policiais civis que não mediram esforços para elucidar esse bárbaro crime.
 
 
 
 

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